Sempre fui apaixonado pelos anos 80, por sua fotografia, poesia, rebeldia, mas acima de tudo por sua sonoridade. Sou um saudosista por natureza, por vocação. Ah! Com eram boas as canções, tinham letra, profundidade, objetivo, mensagem. Eu era garoto nessa época, mas ainda lembro.
Meio Desligado
Mas totalmente antenado
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
Pra te lembrar
"Cada sonho teu
Me abraça ao acordar
Como um anjo lindo
Mais leve que o ar
Tão doce de olhar
Que nenhum adeus vai apagar..."
AMO essa canção, que já é linda por si só, e na voz do Caetano é uma verdadeira ode ao amor!
Jéu, "Pra te lembrar", meu amor, é pra nunca te esquecer. Te amo!
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Eu Tô Tentando
Viver é um bem, é uma arte, e eu tenho o meu tempo. Eu estou sempre tentando algo, iniciando coisas, aprendendo. E eu aprendi com o tempo a bloquear, a sublimar, a afastar de meu convívio
pessoas que precisam fazer eu me sentir mal para poder estarem bem consigo
mesmas. E essa atitude, só o tempo pôde/soube me dar.
Eu tô tentando ser feliz, eu tô tentando te fazer feliz...*
Eu tô tentando ser feliz, eu tô tentando te fazer feliz...*
*Citação da canção "Eu tô tentando", letra e música do George Israel e da Paula Toller.
domingo, 22 de setembro de 2013
Eu digo "Sim"
Ando ouvindo "Sim", o segundo disco da Sandy e, ao que percebo, ela seguiu a mesma fórmula de sucesso do já antológico "Manuscrito" e nos presenteou com mais uma ode ao amor.
Ouvir Sandy é meio doloroso, sabe? Ela sabe muito bem o que dizer, e como dizer, quando canta o amor, a dor, a saudade, as coisas nobres e as triviais.
A gente acaba sentindo uma dor e uma emoção muito fortes (e que não são nossas, inclusive) quando nos permitimos viajar nas melodias doces e impecavelmente bem arranjadas de suas canções. É inexplicável, é simplesmente de arrepiar.
Destaque para o disco todo, mas tá bem, vamos lá... Preciso escolher algumas favoritas? Então escolho "Morada" "Segredo" "Refúgio" "Ninguém é perfeito" e, lógico, a faixa que dá título ao álbum, "Sim".
Vou dedicar a faixa 6, Refúgio, para minha preta, Jéu. Com o mesmo amor que ela me revela.
Refúgio (Sandy Leah / Lucas Lima)
Quando é difícil respirar
Quando é difícil descansar
Da insanidade, do perigo de crer
Do perigo de viver, eu me refugio
Quando é difícil descansar
Da insanidade, do perigo de crer
Do perigo de viver, eu me refugio
Dentro do teu olhar
No abraço quente
Que eu só posso encontrar
No teu olhar que me acalma sempre
E me salva de mim
No abraço quente
Que eu só posso encontrar
No teu olhar que me acalma sempre
E me salva de mim
Quando a certeza duvidar
Quando a luz não clarear
Na hostilidade, na cegueira de crer
Na ausência de viver, eu me refugio
Quando a luz não clarear
Na hostilidade, na cegueira de crer
Na ausência de viver, eu me refugio
Dentro do teu olhar
No abraço quente
Que eu só posso encontrar
No teu olhar que me acalma sempre
E me salva de mim
No abraço quente
Que eu só posso encontrar
No teu olhar que me acalma sempre
E me salva de mim
E se a tempestade não avisar
E se eu me perder nas curvas
Só existe um lugar seguro
Só há um lugar pra onde voltar
E é dentro do teu olhar...
O abraço quente que é o teu olhar
No teu olhar que me acalma sempre
E me salva de mim
E se eu me perder nas curvas
Só existe um lugar seguro
Só há um lugar pra onde voltar
E é dentro do teu olhar...
O abraço quente que é o teu olhar
No teu olhar que me acalma sempre
E me salva de mim
Para ouvir, gratuitamente, todas as canções do disco"Sim", gentileza ir para:
domingo, 15 de setembro de 2013
Final de Inverno
Manhã de domingo, manhã fria, manhã feliz.
Amanheceu doce,
Eu estava bem, estava vivo...
Olhei pro lado e você estava aqui comigo.
Não havia vazio.
Não há pranto, tristeza, nem dor.
Só havia calma.
Havia paz, riso largo, sol aberto.
A manhã desponta em frescor e suavidade.
Silêncio puro.
São 9:20 e, agora, posso sentir os tímidos raios de sol
É amor que chega!
* * *
Os versos acima surgiram esta manhã, enquanto eu me levantava feliz, cantando, pensando o quão pouco me resta e o quão pouco me falta. Eh! Sou eu mesmo, o de sempre, imperfeito, inconstante... E este post marca a minha volta à blogosfera e aos meus amigos virtuais muito queridos, que povoavam a minha mente e os meus dias, mesmo estando todos tão longe, so far away from me. Vocês e o MD estavam tão aí, mas tão aqui comigo que não daria mais pra segurar, por isso é que decidi voltar. Eh! Eu voltei, renovado, como se nunca houvesse ido, após ter partido sem dizer adeus, e sem nem saber bem o porquê. Sim, eu precisava me ausentar, me ocultar... Mas, no fundo, sentia que um retorno, um dia, seria inevitável, acredito que, talvez por essa razão, não tenha me despedido, apagado as luzes, fechado portas.
Já, há alguns dias, algo me tocava, me impulsionava a voltar aqui, para o lugar onde sou mais eu, de verdade, infinito, público e privado. É aqui onde divago, atemporal. É onde navego nas ondas do mar, de meu país paralelo. É onde pinto telas de cor púrpura. Onde digo coisas sem sentido, mas que no fundo, têm total e irrestrito sentido. É aqui o local onde exponho meu interior mais sincero e de forma mais bonita.
Éh! Eu estava à deriva, mas, enfim, peguei uma carona e estou aqui de novo, para ficar e matar a saudade. E eu tenho tanta saudade... Bom dia, gente!
Já, há alguns dias, algo me tocava, me impulsionava a voltar aqui, para o lugar onde sou mais eu, de verdade, infinito, público e privado. É aqui onde divago, atemporal. É onde navego nas ondas do mar, de meu país paralelo. É onde pinto telas de cor púrpura. Onde digo coisas sem sentido, mas que no fundo, têm total e irrestrito sentido. É aqui o local onde exponho meu interior mais sincero e de forma mais bonita.
Éh! Eu estava à deriva, mas, enfim, peguei uma carona e estou aqui de novo, para ficar e matar a saudade. E eu tenho tanta saudade... Bom dia, gente!
Sandes.
terça-feira, 2 de abril de 2013
"Agora fiquei doce, doce, doce...
As músicas pop de hoje não são como as de antigamente, não têm letra, conteúdo, são só barulho e bagunça! Eu sinto muito por essa nova geração que não sabe discernir o que é boa música por simplesmente não ter sido apresentada a ela, pois pertence a uma era em que “Amor de chocolate”, “Assim você mata o papai” e “Camaro amarelo” concorrem à melhor música do ano. Jesus Cristo! Quem será que assinou essa seleção? Os anos 80 e 90 foram maravilhosos na música. Nessa época as letras das canções tinham sentido, os artistas tinham talento e gostavam do que faziam, não era apenas pelo dinheiro como hoje que esse povo quer ganhar status desrespeitando as mulheres, as crianças e os idosos com letras de musicas imorais, ridículas e apelativas. Sou de 78 e tenho muitas saudades dos programas de auditório como O Cassino do Chacrinha e Globo de Ouro, que abriam espaço para grandes nomes da nossa música popular brasileira. Hoje percebo que à medida que eu crescia as coisas boas acabavam, mas procuro conhecer o que o tempo não me permitiu e gosto muito. Não quero deixar de gostar. Quando me apercebo num acesso de sensatez, vasculho o youtube garimpando vídeos antigos que são, para mim, preciosidades, relíquias, verdadeiros antídotos para matar a saudade de um tempo que não volta mais. E isso não é ser nostálgico ou viver do passado, é simplesmente escassez de qualidade. É uma pena que é a vulgaridade quem impera em nosso tempo. Felizmente, o que é bom não envelhece.
Pensamento da semana: Atacar!
Se você perdeu dinheiro, não se preocupe, pois você perdeu pouco.
Se você perdeu a honra, você perdeu muito.
Agora... Se você perdeu a coragem, aí você perdeu tudo.
sexta-feira, 15 de março de 2013
O sorriso do gato de Alice
"Coma a metade, caminhe o dobro e ria o triplo."
Hum... Parece simples...
Mas não é!
Pode até ser necessário...
Mas é discutível...
O primeiro macula a minha imagem de macho alfa.
O segundo contraria a minha vontade de não suar.
Bem, pra dizer a verdade, só pratico esse último.
Também, com a imensa boca que tenho...
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Parada obrigatória
A
gente acorda todas as manhãs para viver um novo dia, para sentir no rosto a
brisa de um novo começo. Acontece que viver é tão difícil, por vezes até estranho,
mas é também maravilhosamente compensador e gratificante. Dia desses estava
dirigindo e por um breve momento meus olhos se cruzaram com os de minha irmã
caçula que eu amo tanto. A nossa diferença de idade é considerável e ela poderia
ser minha filha... Não, não vou falar idades, por favor, sejamos elegantes...
Ocorre que quando nos vimos, ainda que muito rapidamente, nossos olhos, em
fração de segundos, trocaram mensagens, códigos, pedidos, confissões. Estamos
sempre querendo nos ver, encontrar, abraçar... Nós nos amamos, deve ser isso, mas
eu não parei. A verdade é que eu não poderia parar ali, naquele lugar, tampouco
naquele momento em que eu estava apressadíssimo, então segui com minha vida,
pendências, urgências e compromissos, deixando alguém, que é parte de mim, para
trás. Esse episódio me angustiou tanto desde o ocorrido, que eu tive que mandar
um torpedo para ela agora há pouco na tentativa de me sentir um tanto mais
leve, menos distante. Eu não podia parar... Que besteira que eu fiz e estou
dizendo. Eu deveria ter parado sim! Ainda que bem rapidinho. A gente pensa que detém
a vida, a sorte, o destino, e eis que vem a morte, o azar, ou sei lá mais o quê
de ruim que pode vir e nos devora feito ovelhas indefesas, para sempre. E
então, o que fica? A lembrança, a vontade, um desejo, a história? Não sei, mas
eu estou aprendendo. Saudades de você meu eterno bebê.
domingo, 27 de janeiro de 2013
Livres pra amar
Se ouço essa canção não há como ficar indiferente. Arrepio-me e as lágrimas não cessam de rolar. Penso em tanto. Na vida, no amor, na beleza das cores, das formas, na pureza dos sentimentos nobres, em meu amor que é enorme e transcende os limites de meu frágil corpo humano. Ah! O amor... É bem como diz a Sandy noutra canção: "Apesar de ser tão claro eu não consigo entender e apesar de ser tão imenso cabe em mim." E a música faz isso com a gente, tem esse poder. As mais belas sensações, emoções e sentimentos afloram, emergem, transbordam... É como diria a Daniela Mercury, também noutra canção: "A força de onde vem ninguém explica, ela é bonita" E assim sou. Ouço, penso, sinto, amo... E vou seguindo.
(Livres pra amar - Guilherme Arantes)
Tudo o que eu queria um dia pra mim
Vi em você desde o começo
Verão e primavera encontram-se enfim
Virando o inverno pelo avesso
E por um momento existiu paz
E o céu se abriu pra nós
Cadência veloz de uma estrela
Pra onde nos levou
Pra onde nos levou?
Ouvindo o silêncio lá dentro do amor
Sem lugar para nenhum medo
Num mundo paralelo tão belo, tão novo
Vi que havia renascido
E por um momento existiu paz
E o céu se abriu pra nós
Cadência veloz de uma estrela
Pra longe nos levou
Pra longe nos levou?
Prontos pra amar,
Estamos prontos para amar
Prontos para amar,
Estamos prontos pra amar,
Somos livres para amar.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Pra começar
É aqui e na proa de barcos do pensamento, que o meu espírito rebelde e manso ainda vive. Até que a morte nos separe.
Este é o momento do meu agradecimento aos responsáveis pela reabertura dos portões do palácio para receber, com a cortesia e afabilidade de sempre, mais um momento e ano marcantes... MUITÍSSIMO OBRIGADO!
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Expondo alguns modos [Parte IV]
Eu canto, ouço, choro, me arrepio, me emociono,
Mas
a minha voz cantada nem soa tão bem assim.
Eu
sinto, vejo, penso, deduzo, interpreto,
Mas
nem enxergo tão bem assim.
Eu
piso, ando, chuto, tropeço, pulo,
Mas
nem gosto de futebol assim.
Eu
corro, pergunto, tenho pressa, quero saber,
Mas
nada me interessa tanto assim.
Eu
anoto, escrevo, telegrafo, assinalo, pontuo,
Mas
nem domino minha agenda e compromissos tanto assim.
Eu
planejo, projeto, faço pesquisas, comparo preços,
Mas
nem executo tudo o que desejo tanto assim.
Eu somo, agrego, afiro, troco, empresto, confiro,
Mas nem uso tudo aquilo que compro tanto assim.
Eu
amo, curto, convido, recebo, faço festa, sorrio, sou cortês,
Mas
nem gosto de visitas tanto assim.
Eu
disfarço, aparento, finjo, simulo, abafo, enlouqueço,
Mas
continuo sendo o mesmo, sempre...
Reveja "Expondo alguns modos" partes I, II e III aqui
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Isso é que é fazer a diferença
Realmente gentileza é um vocábulo que não tem registro no
dicionário de muitos. Leia a história abaixo, o cara foi salvo por ser gentil
com os outros. Que lição! Não sei quem foi, nem se é verdadeira, mas eu acho
que quem escreveu tem razão.
Essa é uma
história ocorrida com um empregado num frigorífico da Noruega.
Certo dia ao término do trabalho, um empregado foi inspecionar a
câmara frigorífica. Inexplicavelmente, a porta se fechou e ele ficou preso
dentro da câmara. Bateu na porta com força, gritou por socorro mas ninguém o
ouviu, todos já haviam saído para suas casas e era impossível que alguém
pudesse escutá-lo. Já estava quase cinco horas preso, debilitado com a
temperatura insuportável. De repente a porta se abriu e o vigia entrou na
câmara e o resgatou com vida.
Depois de salvar
a vida do homem, perguntaram ao vigia por que ele foi abrir a porta da câmara
se isto não fazia parte da sua rotina de trabalho. Ele explicou: _Trabalho
nesta empresa há 35 anos, centenas de empregados entram e saem aqui todos os
dias e ele é o único que me cumprimenta ao chegar pela manhã e se despede
de mim ao sair. Hoje pela manhã disse "Bom dia" quando chegou.
Entretanto não se despediu de mim na hora da saída. Imaginei que poderia ter
lhe acontecido algo. Por isto o procurei.
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