domingo, 22 de setembro de 2013

Eu digo "Sim"




Ando ouvindo "Sim", o segundo disco da Sandy e, ao que percebo, ela seguiu a mesma fórmula de sucesso do já antológico "Manuscrito" e nos presenteou com mais uma ode ao amor. 
Ouvir Sandy é meio doloroso, sabe? Ela sabe muito bem o que dizer, e como dizer, quando canta o amor, a dor, a saudade, as coisas nobres e as triviais. 
A gente acaba sentindo uma dor e uma emoção muito fortes (e que não são nossas, inclusive) quando nos permitimos viajar nas melodias doces e impecavelmente bem arranjadas de suas canções. É inexplicável, é simplesmente de arrepiar.
Destaque para o disco todo, mas tá bem, vamos lá... Preciso escolher algumas favoritas? Então escolho "Morada" "Segredo" "Refúgio" "Ninguém é perfeito" e, lógico, a faixa que dá título ao álbum, "Sim".
Vou dedicar a faixa 6, Refúgio, para minha preta, Jéu. Com o mesmo amor que ela me revela.




Refúgio   (Sandy Leah / Lucas Lima)

Quando é difícil respirar
Quando é difícil descansar
Da insanidade, do perigo de crer
Do perigo de viver, eu me refugio
Dentro do teu olhar
No abraço quente
Que eu só posso encontrar
No teu olhar que me acalma sempre
E me salva de mim
Quando a certeza duvidar
Quando a luz não clarear
Na hostilidade, na cegueira de crer
Na ausência de viver, eu me refugio
Dentro do teu olhar
No abraço quente
Que eu só posso encontrar
No teu olhar que me acalma sempre
E me salva de mim
E se a tempestade não avisar
E se eu me perder nas curvas
Só existe um lugar seguro
Só há um lugar pra onde voltar
E é dentro do teu olhar...
O abraço quente que é o teu olhar
No teu olhar que me acalma sempre
E me salva de mim

Para ouvir, gratuitamente, todas as canções do disco"Sim", gentileza ir para:


domingo, 15 de setembro de 2013

Final de Inverno



Manhã de domingo, manhã fria, manhã feliz.
Amanheceu doce,
Eu estava bem, estava vivo...
Olhei pro lado e você estava aqui comigo.

Não havia vazio.
Não há pranto, tristeza, nem dor.
Só havia calma.
Havia paz, riso largo, sol aberto.

A manhã desponta em frescor e suavidade.
Silêncio puro.
São 9:20 e, agora, posso sentir os tímidos raios de sol
É amor que chega!



* * *







Os versos acima surgiram esta manhã, enquanto eu me levantava feliz, cantando, pensando o quão pouco me resta e o quão pouco me falta. Eh! Sou eu mesmo, o de sempre, imperfeito, inconstante... E este post marca a minha volta à blogosfera e aos meus amigos virtuais muito queridos, que povoavam a minha mente e os meus dias, mesmo estando todos tão longe, so far away from me. Vocês e o MD estavam tão aí, mas tão aqui comigo que não daria mais pra segurar, por isso é que decidi voltar. Eh! Eu voltei, renovado, como se nunca houvesse ido, após ter partido sem dizer adeus, e sem nem saber bem o porquê. Sim, eu precisava me ausentar, me ocultar... Mas, no fundo, sentia que um retorno, um dia, seria inevitável, acredito que, talvez por essa razão, não tenha me despedido, apagado as luzes, fechado portas. 
Já, há alguns dias, algo me tocava, me impulsionava a voltar aqui, para o lugar onde sou mais eu, de verdade, infinito, público e privado. É aqui onde divago, atemporal. É onde navego nas ondas do mar, de meu país paralelo. É onde pinto telas de cor púrpura. Onde digo coisas sem sentido, mas que no fundo, têm total e irrestrito sentido. É aqui o local onde exponho meu interior mais sincero e de forma mais bonita.
Éh! Eu estava à deriva, mas, enfim, peguei uma carona e estou aqui de novo, para ficar e matar a saudade. E eu tenho tanta saudade... Bom dia, gente!

Sandes.