sábado, 30 de abril de 2011

Até Mais!

Olá turma, tudo bem? Os primos foram embora e estamos a cá [como diz a Jéu] a estranhar o vazio. Eles partiram, mas deixaram muita energia positiva, bom humor e alto astral. Lembranças de momentos de descontração, diversão e alegria. Como de costume, ao saírem, eles deixaram um bilhete salvo no desktop do meu PC. Postei abaixo para dividir com vocês o carinho que sentimos. Abração primos e fiquem com Deus! Nos veremos em janeiro, dessa vez aí em São Paulo, rsrs... Espera nós!




Queridos Amigos!!!

Hoje saí em busca de flores, mas como não domino o comércio da cidade não achei floricultura pelas proximidades, então deixo esse arranjo simbólico que traduz toda nossa gratidão.

Como sempre nos sentimos em casa, melhor com certeza iria estragar rs, mas queremos ter o prazer agora de recebê-los em nossa casa, nossa cidade também guarda seus encantos...

Obrigado Jéu(querida pretinha!) e Sandes(amigo) por tudo que sei que veio do coração de vocês...

Deixamos o colchão quentinho para família de Salvador kkk!

Amamos vcs!

Ariane e Will



sexta-feira, 22 de abril de 2011

Resposta ao tempo [Dá pra fazer diferente...]







Olá Amigos, como vão todos? Hoje é Sexta-feira Santa, dia de refletir sobre as nossas ações. Serei breve, mas deixarei uma mensagem, um lembrete do Quintana, para que possamos enxergar com mais clareza alguns posicionamentos que tomamos em nossa vida e o que estamos fazendo dela.




A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já se passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo:
Não deixe de fazer algo que gosta, devido à falta de tempo,
pois a única falta que terá,
será desse tempo que infelizmente não voltará mais.





FELIZ PÁSCOA E BOM FINAL DE SEMANA.



segunda-feira, 18 de abril de 2011

Sandes 33



Hoje é o meu aniversário. Então, parabéns pra mim. Não vou me estender falando de mim, não hoje, mas gostaria muito de ler os comentários de felicitações de vocês, portanto, deixem seus recados, e se sirvam à vontade: Tem torta gelada de chocolate, com recheio de chantilly e cerejas e alguns salgadinhos também. Na geladeira tem Coca-Cola, vinho tinto e cerveja. Sejam todos muito bem vindos. O meu coração está aberto!


domingo, 17 de abril de 2011

Tanta coisa... um único post.



Olá galera, tudo bem? Hoje é domingo, dia de cachimbo [rsrs] e a semana que se inicia será curta por conta dos feriados e coisa e tal, mas espero que ela seja igualmente abençoada, e cheia de grandes realizações para todos nós. Nesta semana, eu e a Jéu receberemos em casa os primos/amigos/leitores Meio Desligados Ariane e Will, que retornarão à Bahia para repetirmos a dose do ano passado que foi boa demais. Sejam muito bem vindos meus queridos! [...] Ah! Aproveito também este post para agradecer pelas visitas diárias dos amigos a este blog que nem é mais meu, mas nosso. Agradeço também pelos comentários aqui deixados, que eu adoro ler e que são combustíveis para este blogueiro. Cada comentário, por vocês publicado, é a minha certeza de que a vida deste blog vale a pena, de que escrever é mais que uma ponte, mas um convite, um passaporte ao meu mundo de ilusões, fantasias e também realidade. Quero dar as boas vindas, ainda que atrasado, aos novos membros e dizer que o Meio Desligado agradece o carinho, a atenção e o cuidado. Meu beijo a todos e vamos começar a semana com o pé direito!


quinta-feira, 14 de abril de 2011

Will



Hoje é aniversário do Will, meu primo querido e leitor Meio Desligado. A maioria dos meus parentes maternos mora em São Paulo e conheço pouquíssima gente dessa parte da minha história. Ano passado, ele e a Ariane [do Blog Biscoito Struts] passaram as férias aqui na Bahia e pudemos nos conhecer um pouco mais. Na verdade, pudemos nos conhecer de verdade, pois nunca tínhamos nos visto, senão por fotos, e descobrimos muitas afinidades, inclusive a de preferir casar com mulheres arretadas. [rsrs] Como hoje é seu aniversário Will, gostaria de mandar um abração pra você e dizer que torço demais por sua felicidade e pela realização dos seus maiores sonhos. Você e a Ariane são paulistas, mas para mim, no sangue de vocês o dendê se misturou. Queridos, aproveitem a viagem para Aracaju, tirem muitas fotos e tragam mais um primo de lá, viu? Ah! A propósito, quando li essa piada hoje à tarde, quando cheguei do trabalho, lembrei de você e da Ariane. Algum dos dois sabe me dizer o porquê? [rsrs]



Pecado é Pecado...


Um paulista, trabalhando pesado, suado, terno e gravata, vê um baiano deitado numa rede, na maior folga. O paulista não resiste e diz:

_Você sabia que a preguiça é um dos sete pecados capitais?

E o baiano, sem se mexer, responde:

_ Ôxente!!!! E a inveja é o quê?!


uhahuauhuhhshshshshs... Feliz Aniversário, Primo Paulista!


quarta-feira, 13 de abril de 2011

Sorry [alguém melhor]


Perdoar é, para mim, um verbo difícil de conjugar, sobretudo no presente do indicativo. Não sou uma pessoa rancorosa, mas ainda assim, não sou daquelas que esquecem graves ofensas e seguem tudo como dantes no Quartel de Abrantes. Não, eu não. Sou de evitar lembrar, falar e ver quem me magoou e assim vou levando, mas perdoar, para mim, sinceramente, não dá. Com o tempo eu acabo esquecendo a mágoa, mas perdoar já é demais, o Judas fica em minha lista que vai da roxa à negra, dependendo da gravidade do fato. O que estou escrevendo não parece nada edificante, sei perfeitamente. Mas é a verdade. É o que se passa dentro de mim. Certa vez amei muito uma mulher que mentiu para mim e me fez, por bastante tempo, sofrer demais. O tempo passou e me fez perceber o favor que a vida havia me feito, por ter me revelado o quão ordinária ela era, embora essa característica não me parecesse tão aparente à época, mas que agora, vejam só, eu enxergo com bastante clareza. Neste caso, em específico, não sei bem se perdoei. Acho que sim, pois não sinto mais nada por ela, senão gratidão. Gratidão pelo fato de ela ter me revelado quem realmente era a tempo, antes que eu unisse, de forma mais séria, a minha vida à dela. Mas é isso, a gente vive para quebrar a cara, aprender e quem sabe perdoar. Agora, perdoar não é apenas desculpar. O valor semântico desse vocábulo é muito mais abrangente e a sua significação vai muito além do que o Aurélio consegue expressar. É algo que a escrita não dá conta de traduzir. Muita gente boa diz que perdoa, mas será que perdoa mesmo na plenitude e amplitude do que essa palavra significa, ou apenas desculpa, tira a coisa do pensamento e tenta tocar a vida? O que quero dizer quando falo que não perdoo é justamente isso: Perdoar não é humano. Limpar inteiramente o coração também não. É neste ponto que quero chegar. [no caroço da azeitona, como diz meu amigo Thiago]. Eu desculpei e sigo desculpando um monte, mas daí a perdoar é forçar a barra. Ah! Refiro-me a trairagens sérias, tá? Não estou falando de pequenezas, pois essas a gente já está calejado e desculpa aqui e ali e segue a vida numa boa. [...] Eu tenho as minhas convicções, mas ainda assim estou em processo de construção e de constante evolução, como já disse noutros posts, vocês sabem bem disso, aliás, todos nós estamos, pois a cada dia escrevemos um capítulo novo de nossa história em que muitas vezes alguns valores, emoções e sensações, ditas pilares de nossa personalidade, mudam e depois voltam a serem como antes ou até se transformam e tomam forma inesperada, vindo a nos surpreender. O certo é que, como diz Augusto Cury, os inimigos que não perdoamos dormirão em nossa cama e perturbarão o nosso sono. Por isso, estou tentando melhorar e posso dizer que estou aprendendo. Não pretendo atingir a perfeição, nem se eu quisesse, mas se puder ser um cara melhor a cada capítulo, já está de bom tamanho.



terça-feira, 12 de abril de 2011

Conselheiro sentimental (Pra descontrair)


Bem amigos, como vocês sabem, “o mal globalizou e o bicho ta pegando...” noutras palavras, quero dizer que as coisas não vão bem no país verde e amarelo, tão acostumado a sorrir quando deveria chorar. Entrementes, dessa vez, admito, a comoção foi geral. Não conheço ninguém que não tenha se sensibilizado com a notícia dos últimos dias. Todavia, precisamos seguir em frente, juntando os caquinhos, reconstruindo os sonhos, reformulando os planos e resgatando a fé e esperança no ser humano, do jeito que dá, se é que dá. [...] Pois é, seguindo esse raciocínio, de pôr a bola pra frente, vou seguindo na levada. Acabei de chegar do trabalho e a Jéu interrompeu a leitura de alguns e-mails quando foi me receber à porta. Mudei de roupa e vi que ela havia deixado um e-mail aberto. Li, por simples curiosidade, já que estava exposto na tela, gostei e decidi postar aqui no blog para dividir com vocês algumas gargalhadas, visto que [me reportando, agora, ao início deste post] o clima anda nebuloso nos últimos dias. Espero que gostem. [em especial as leitoras, rsrs] Abraços a todos!



E-mail encaminhado por Joana ao Dr. Antônio Roberto:



Ao Caro Dr Antônio Roberto, Psicoterapeuta e Psicólogo



Espero que possa me ajudar.


Peguei meu carro e saí pra trabalhar, deixando meu marido em casa vendo televisão, como sempre. Rodei pouco mais de 1 km quando o motor morreu e o carro parou. Voltei pra casa, para pedir ajuda ao meu marido. Quando cheguei, nem pude acreditar, ele estava no quarto, com a filha da vizinha! Eu tenho 32 anos, meu marido 34, e a garota 22. Estamos casados há 10 anos, ele confessou que eles estavam tendo um caso há 6 meses. Eu o amo muito e estou desesperada. Você pode me ajudar?



Antecipadamente grata,


Joana.



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RESPOSTA



Cara Joana,


Quando um carro para, depois de haver percorrido uma pequena distância, isso pode ter ocorrido devido a uma série de fatores. Comece por verificar se tem gasolina no tanque. Depois veja se o filtro de gasolina não está entupido. Verifique também se tem algum problema com a injeção eletrônica. Se nada disso resolver o problema, pode ser que a própria bomba de gasolina esteja com defeito, não proporcionando quantidade ou pressão suficiente nos injetores. A pessoa ideal para ajudá-la seria um mecânico. Você jamais deveria voltar em casa para chamar seu marido. Ele não é mecânico. Você está errada. Não repita mais isso.


Espero ter ajudado,

Antônio Roberto





domingo, 10 de abril de 2011

Esperança. Fé na vida!


Toda prece é ouvida. Toda Graça se alcança.

Tenhamos todos uma ótima semana.

Iluminada!


quinta-feira, 7 de abril de 2011

Medo do escuro


"11 crianças morreram no ataque a escola no Rio."

(Site: G1. Globo.com - 07/04/2011)



O que está acontecendo? A sensibilidade, o bom senso e a gentileza não deveriam estar à solta, por aí? Quando assisto aos noticiários e me deparo com notícias como a que chocou o Brasil nesta manhã de outono, penso que estou cochilando, que vou despertar a qualquer momento e que a cortina de terror e sangue de que tratam os telejornais irá desaparecer como a fumaça de cartuchos deflagrados. Às vezes penso que em minha cabeça há apenas bolhas de sabão, asas de borboleta, e pétalas de flores. Caso contrário não conseguiria fantasiar tanto ante a realidade da vida, ante a dureza dos dias que vivemos e vemos escorrer entre os dedos. O Meio Desligado é feito de som, poesia, alegria, sorriso, vibe positiva, sentimento puro e verdadeiro, mas também se sente perdido, fica mudo, se entristece e chora. Como todo mundo. Em outras palavras, eu quero dizer que o Meio Desligado está de luto, em atenção e respeito às dores e lágrimas de tantos desconhecidos que poderiam ser conhecidos meus, afinal, o mal está em toda parte e em todo lugar. Basta que haja seres humanos. [...] Quem será que escolhe o cenário e os a(u)tores de tragédias como essa? Quem será que escolhe o gênero do filme que estamos assistindo? Quem será que gira a roleta, que aciona o gatilho, que toca a trombeta? Não dá para não pensar, para não sentir, não se importar. [...] Por gentileza, não apaguem a luz ao saírem, tá? Não desta vez. O mundo anda carente delas.


Quem é quem?



Oi gente, tudo bem? Eu estava, agora, lendo os comentários deixados aqui no Meio Desligado e, de certa forma, matando a saudade de vocês, claro, quando a campainha daqui de casa tocou. Parei o que estava fazendo e fui, rapidamente, atender a porta. Eram dois rapazes vestindo jeans e camisetas amarelas, dizendo serem da Casa de Recuperação Palavra Viva, e que uma vez por mês eles costumavam passar nas casas pedindo alimento, produtos de higiene pessoal, etc, para ajudar nas despesas da instituição recuperadora. Eu nem sabia que existia essa tal casa de recuperação aqui em minha cidade e para ser sincero nem sei se, de fato, existe. O que eu sei é que eu ajudei dando um pacote de biscoitos [Foi o que achei na hora], pois se existem pessoas trabalhando em prol de ajudar outras a se recuperarem, é louvável e por isso, nós cidadãos devemos também fazer a nossa parte. A verdade é que vivemos num país de sacanas tirados a espertos, que estão sempre arranjando um jeito de tirar vantagem em cima de algum idiota. Eu dei os biscoitos, mas com certo desconforto, pois não sei se eles são quem disseram ser nem se existe a tal instituição à qual disseram pertencer. A verdade é que se eles, ou quaisquer outros, estão vestidos para enganar "eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge..." Se eles, a essas alturas, estão rindo de mim por ter sido feito de idiota, eu só tenho a lamentar por essas pessoas que mentem ao pedir dinheiro ou qualquer tipo de ajuda nas ruas ou nas portas alheias. São pessoas dignas de pena, que levam a vida a se aproveitarem da boa fé de outras. Agora, se eles são quem realmente disseram, dou-lhes os meus mais sinceros parabéns pelo trabalho belíssimo e árduo que desempenham, pois o sol da Bahia é implacável mesmo no outono. Quer saber? Eu estou mais feliz por ter contribuído, mesmo que singelamente com um pacote de biscoitos. Ajudar enobrece e a minha consciência está tranquila. E isso me basta!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Anjinhos de 4 patas





"Alguns Anjos não possuem asas. Possuem quatro patas, um corpo peludo, nariz de bolinha, orelhas de atenção, olhar de aflição e carência. Apesar dessa aparência, são tão anjos como os outros, (aqueles com asas), e se dedicam aos seus humanos tanto quanto qualquer Anjo costuma dedicar-se..."

[...]


Há dois meses, uma amiga muito querida perdeu seu filinho Popó e, de certa forma, não só pelo fato de sermos amigos, mas também pelo fato de eu ser pai do Scoobynho, isso me tocou profundamente. É impressionante a forma como nos apegamos a esses bichinhos. Eles são tão expressivos, fiéis e inteligentes. Seus olhos são tão ricos de carinho e sentimento que nos emocionam. Imagino o quanto está sendo difícil para você, Paty, aceitar a ausência e ter que conviver com ela, mas a vida é assim mesmo, temos que levá-la em frente do jeito que dá. O vazio, todos dizem que com o tempo passará. As pessoas queridas se vão, mas o mais importante delas fica aqui conosco, que são os presentes que elas nos deixaram: O amor incondicional, os momentos juntos, o brilho nos olhos... E no caso do Popó, aquela alegria imensa que ele sentia quando você chegava em casa, o focinho gelado dele encostando em sua perna pedindo colo ou para ficar no sofá contigo, aquela cara de" o cachorro mais sofredor do mundo" na hora do banho, as dicas que ele dava quando queria comer, passear ou quando não estava gostando de alguma coisa. Essas lembranças, nenhum incidente poderá afastá-las de nós. Paty, querida, a minha vontade é que este post possa, singelamente, lhe atingir o coração e quem sabe, amenizar um tanto da saudade que você está sentindo. Afinal, mesmo de longe sentimos o amor nas pessoas e em suas ações. Espero, de coração, que a minha solidariedade possa chegar até você, como uma canção, por tantas coisas boas que já recebi de ti apenas com a tua presença, com a sua energia boa, com a sua pureza e delicadeza. Para você, meu mais afetuoso e apertado abraço!


sexta-feira, 1 de abril de 2011

Remoto controle




Noite dessas, eu e a Jéu estávamos assistindo TV, quando, “para variar”, minha digníssima esposa mudou de canal durante o intervalo comercial. Ô mania que ela tem de fazer isso, viu? Se eu tinha qualquer dúvida sobre herança genética, não a tenho mais, pois o pai dela faz a mesma coisa e eu fico pra morrer quando isso acontece. Detesto que mudem o canal enquanto estou assistindo, mesmo que durante o intervalo apenas. O pior dessas idas e vindas nos canais é que quando começo a me acostumar com o novo, ela já está a mudar para o anterior. Aí é que a minha paciência vai para o beleléu. [...] É curioso o fato de que a gente convive durante anos com uma pessoa e, ainda assim, não consegue se acostumar com as manias que ela tem. E não se acostumar com os defeitos do outro nada tem a ver com deixar de amar, tá? Não estou querendo dizer isso. Bem, mas falar das manias do ser amado não é o cerne deste post. Não desta vez. Prometo até, algum dia, falar sobre tal assunto que, inclusive, me renderia longos parágrafos, pois eu e a Jéu somos campeões em manias. Temos inúmeras delas, algumas individuais e tantas outras que já são manias nossas mesmo, do casal. É isso aí... Mas voltando ao “núcleo celular” deste post, devo dizer que numa dessas navegadas de canal de minha amada Jéu, eis que observo com meus olhos de lince, durante alguns rápidos segundos, no canto esquerdo do vídeo, como que numa aparição rara, um lampejo, uma dançarina de programa de auditório dançando, se balançando, se contorcendo toda, fazendo caras e bocas, como todas as garotas de auditório fazem. Até aí nada além. Entretanto, o mais inusitado vocês não sabem. Pasmem: _ Ela ainda não tinha silicone. Como um animal em extinção, a mulher destoava geral das demais bailarinas esvoaçantes que desafiavam a gravidade naquele palco. Confesso que doeu-me os olhos já tão calejados de ver e até achar natural aqueles peitos enormes que mal cabem nos topes. A impressão que dá é que eles vão saltar aos decotes e vão parar em nosso colo, enquanto assistimos. [É a TV brasileira...] Ah! Além de não ser turbinada, ela também não tinha aquelas coxas e bunda descomunais das outras dançarinas, que me lembram as negas-malucas do estádio. Fiquei, durante algum tempo, me perguntando o que aquela pobre moça estava fazendo ali e cheguei à conclusão de que ela, logo logo seria tragada para uma mesa de cirurgia e/ou academia de ginástica. Com personal, é claro, que é chique e tá na moda. Sei não! Olha, para ser sincero, eu nem sou contra o tal do implante de silicone, bom que se ressalte, aliás, não sou contra quaisquer outras técnicas utilizadas atualmente a fim de que as pessoas possam atingir o padrão de beleza contemporâneo, afinal, para isso é que existe o tal do livre arbítrio, não é mesmo? Cada cal cuida de si, da sua própria vida e a luta continua companheiro. Ruim é quando a coisa foge ao controle ou é feita sem critério algum. Pensando naquela dançarina [que em breve estará de licença médica, convalescendo num pós-operatório] tão “despeitada”, [refiro-me ao sentido léxico da palavra, viu? E não aceito trocadilhos] lembrei-me daquela pseudo celebridade brasileira, que mora fora do país, costumava aparecer no programa do Gugu e perigava perder os seios naturais, inclusive, de tanto que abusou dos mililitros, ops, digo litros de silicone. Não recordo o nome dela e acredito que nem você seja capaz de lembrar, mas certamente do apelido ninguém jamais esquecerá: Boing-Boing. Ela pôs tanto silicone que seus peitos estavam um verdadeiro “estouro!” [dessa vez permito o trocadilho, rsrs] e vejam no que deu tanta vaidade. Pois é, caros leitores e amigos Meio Desligados, a que ponto chegamos, não é mesmo? Há cerca de cinquenta anos, por exemplo, talvez menos, o espanto seria ao ver uma mulher turbinada e não o contrário. Fazer o quê, né? Mas o bom do tempo é justamente isso, o poder que ele tem de nos transformar, de nos permitir, de nos surpreender, nos reinventar, mas acima de tudo, de nos fazer aceitar. Beijo!