segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

? (Quem eu sou)




Nem sempre gosto da imagem de bom moço que fazem de mim, pois ela me aprisiona, me impede de ser eu mesmo, de cometer enganos, de arriscar, por receio de decepcionar. Não que eu goste de cometer equívocos, não é isso. Mas posso afirmar que não é nada confortável tentar não ser humano, para continuar agradando. Incomoda-me muito, por exemplo, toda vez que alguém se choca ao ver as minhas tattoos e solta o já tão, por mim, conhecido texto: Nooossa! Mas pra que tanta tatuagem? Oxente, quem olha pra você, que te conhece, não diz que você tem seis tatuagens. Essas tatuagens não têm nada a ver contigo. Você é rebelde sem causa, é? (...) P**** meu! Cada um faz da vida, do corpo, o que quer. As tatuagens que faço, as coisas que como, visto, amo, ouço, transo, são problemas meu! Sempre quis me tatuar e quando resolvi fazê-lo, procurei o melhor estúdio, o melhor profissional, justamente por entender que tatuagem é arte e que manchar o corpo com qualquer porcaria não é legal. Será que essas pessoas me conhecem o quanto dizem conhecer? Se conhecessem lá no fundinho de mim, saberiam como sou de fato e que as minhas tattoos estão longe de serem sinônimo de rebeldia, mas sim de liberdade. Liberdade de mim mesmo, da casca que começa a apodrecer e a cair, para revelar quem sou realmente. E para aqueles que ainda não sabem e insistem em ser desagradáveis e indiscretos, lamento informar, mas as minhas tatuagens têm tudo a ver comigo sim. Cada uma delas tem um significado especial para mim, representam fases importantes da minha vida. Hoje, com quase 33 anos de idade, posso dizer que a prisão sem muros começou a ruir desde os 30. E o Meio Desligado é uma das formas que encontrei para ser quem sou, para expressar o que penso, para dizer o que me vem à cabeça, para extravasar. As frases de choque aumentaram consideravelmente, e não estou nem um cadinho preocupado com isso. Tenho seis tatuagens sim, farei a sétima em breve, e se farei a oitava quem poderá saber se farei? Nem eu. Estou vivendo a minha vida, só isso. Não que eu tenha me transformado num monstro egocêntrico e bruto, não é isso, o que me aconteceu é que não me apetece mais sustentar idealizações ou imaginários populares. Sou uma pessoa real, de carne e osso e com vontade própria. A transparência, a verdade e a sinceridade é que deveriam agradar aos outros e não a condescendência plena. E quanto a este post, ele é um desabafo sim e devo ainda salientar que a intenção não é aborrecer alguém, mas acordar outras.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Miopia



Estamos sempre nos deixando enganar pelas aparências, criando ilusões, fantasias, falsas expectativas durante a vida...


Nos enganamos com o que vemos, com aquilo que julgamos ter visto, ou com o que preferimos enxergar...



Acreditamos sempre que a verdade é apenas aquilo que está em nossa mente e esquecemos de ousar, tentar outras possibilidades.




Quando vi esses quadrinhos pela primeira vez, pensei no quão cegos podemos nos tornar. No quanto somos, limitados, falíveis e facilmente induzidos ao erro. As aparências podem enganar aos desavisados, mas passada a euforia dos primeiros momentos, podemos perceber que o mundo é múltiplo, que as interpretações são múltiplas e que a vida é exatamente aquilo que fazemos dela.
Have a nice weekend!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Aproveitando tudo



Até hoje eu não consegui ser tudo o que eu queria ser, mas apesar de me dar conta disto, não vivo uma existência angustiada, como aqueles que, de tanto tentar projetar o futuro, acabam absortos em planos mil e com isso não aproveitam o presente. Sou alguém que já trilhou alguns caminhos dessa vida, que já provou alguns tantos punhados de dor e alegria, sobreviveu a experiências impostas, frustrações e até derrotas, mas que hoje vive em calma, em paz com a alma, com a minha idade, com meus pensamentos e com os frutos que consegui colher até aqui. Alguns podem achar que eu, aos 32 anos, já tenha morrido para o mundo, mas não é nada disso. Continuo ambicioso, como todo mundo, mas não permito que a cobiça e o interesse material mandem em mim ou ditem o rumo que devo tomar. Acredito que temos que buscar nosso lugar ao sol, mas acredito também, que as coisas só acontecem quando elas devem acontecer. E enquanto elas não acontecem, vou seguindo o meu caminho, devagar e sempre. A maturidade me faz enxergar o mundo, a vida e as pessoas com olhos mais apurados, buscando extrair o melhor que eles possam apresentar. Parei de reclamar e percebi que um dia nublado ou chuvoso é, também, um dia abençoado, pois como diria o Almir Sater, é preciso amor pra poder pulsar, é preciso paz pra poder seguir, é preciso a chuva para florir. Tudo o que os livros puderam me ensinar eu aprendi. E ainda assim estou aqui, disposto a viver e saber mais, aproveitando tudo o que a vida tem pra dar.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Viva a noite!




Ontem à noite eu e a Jéu saímos para dar uma volta e resolvemos comer alguma coisa lá no Boteco Sushi. Comemos alguns Hamurakis, que, inclusive, estavam deliciosos e na sequência, como "todo mundo espera alguma coisa do sábado à noite", resolvemos passar pela porta do show da Maria Gadú. Pois é, ontem teve show dela aqui em Ilhéus. Eu não havia postado nada a respeito aqui no blog, porque, a princípio, eu não iria para o show, então nem comentei com vocês. Ela esteve aqui na cidade recentemente, em março passado para ser mais preciso, e como ela não havia gravado disco novo, exceto o ao vivo que, de certa forma, é um pouco de mais do mesmo, não tem pra onde correr, eu e a Jéu havíamos decidido que não iríamos novamente, apesar de o show do ano passado ter sido excelente. Pois bem, voltando ao início do post: Saímos do Boteco Sushi por volta das 22:00 e passamos pela porta do show para sacar o movimento, coisa e tal e tal e coisa, e eis que conseguimos logo de cara, não me perguntem como nem com quem, pois é segredo de estado, duas cortesias para ficarmos no camarote. Iupiiiii, entramos em seguida. Galera o show foi demais da conta. Mais uma vez, uma beleza! Ela cantou lanterna dos afogados, trem das onze e mais duas em inglês que não sei o nome, o restante, que eu me recorde, foram as músicas do primeiro disco, mas foram cantadas com bem mais emoção e desenvoltura, pois, apesar de extremamente tímida, a Gadú estava nesse mais soltinha que no show passado. Encontramos a Flavinha, a Tika e a Carina, amigas e leitoras do Meio Desligado por lá. Após a Gadú, o Jáu comandou a festa e pôs todo mundo para dançar com seu repertório de sucessos já consagrados no cenário musical baiano. Confesso que eu a Jéu, a Tika e a Carina, nessa etapa do show já estávamos cansados e devidamente sentados, pois não tínhamos pique para tanto o mais. É, sem dúvida, o peso da idade chegando, rsrs... Ah! Já ia me esquecendo. O show foi aberto pela querida Brena Gonçalves, que agora juntou-se a mais um casal de cantores e formaram um trio parada dura, rsrs... Eles disseram, durante a apresentação deles, o nome do grupo, mas não consigo me lembrar para escrever agora. A Brena eu já conhecia e essa foi a terceira vez que a vejo cantar. O outros dois também são muito bons e juntos eles são maiores ainda. Rola uma química interessante entre eles no palco, o que agradou e entusiasmou muito a galera e fez todo mundo cantar junto num coro gigantesco, sobretudo durante a canção Bem que se quis, da Marisa Monte. Foi lindo e emocionante de ver! Resumindo, para que este post não fique muito extenso: A noite fora maravilhosa! Só gente bacana, que curte um bom som. Meus ouvidos ainda estão inebriados de tanta música boa! Agora, de volta à realidade, estou eu a cá, a digitar este post e a ouvir, ainda que contrafeito, o som brega dos meus vizinhos que insistem na ideia maluca de que toda a rua tem de ouvir o som que eles gostam. Dá pra ser? Claro que não! Alguém aí sabe me explicar o porquê de as pessoas que possuem uma preferência musical duvidosa, gostarem tanto de ouvir seus batuques no mais alto volume? Oh God, help me!







P.S.: Eu já ia publicar este post quando a Jéu chegou, com a sua indiscutível memória de elefante, e me disse que o grupo da Brena Gonçalves é o Som a Três. Beijo!



sábado, 19 de fevereiro de 2011

É o que penso!



Minha avó já dizia: A pessoa que não, gosta de animais, sobretudo de cachorros, não é alguém de confiança. E ela está coberta de razão. Afinal, uma pessoa que não curte a natureza, certamente não possui qualquer sensibilidade ou tato. Ou seja, é alguém incapaz de reconhecer Deus, no ar fresco que respiramos, na água gelada que cai de uma cachoeira ou de se comover com os olhos pidões de um cãozinho abandonado. Logo, é alguém em que temos que ficar alertas, com um pé atrás, com as sobrancelhas levantadas e com as orelhas em pé. Eu, por exemplo, fico pê da vida quando recebo uma visita em casa e essa pessoa reclama do meu cachorro. É claro que apesar de eu gostar de cachorros, não acho que eles devem permanecer dentro de casa o tempo todo, [calma, é a minha opinião!] pois o cheirinho que eles exalam, por mais que estejam banhados, tosados, coisa e tal, acabam deixando a casa ou qualquer ambiente com aquele aspecto sujinho, sabe? E apesar de manter o meu Scoobynho no fundo da casa, ele sempre tenta escapulir e acaba entrando, aí eu brinco com ele e levo logo para fora. Ele já sabe como funciona o esquema aqui em casa, especialmente quando tem alguém diferente, mas ainda assim, ele se acha no direito de vir examinar a pessoa, cheirar, lamber e fazer o seu reconhecimento, rsrs... Quando a visita gosta, tudo bem, se encanta com ele que é um principezinho super carinhoso. Mas quando a pessoa não é fã de cachorros, oops! temos aí um problema. Fico pra morrer quando a visita é daquelas histéricas que gritam com o animal. Ele está na casa dele pô! Admito que o meu Binho seja um cão babão, extremamente carente, daqueles que ficam no pé da gente e que não gosta de gargalhadas, palmas, celulares, câmeras digitais e ainda por cima não gosta que se aproximem muito de mim. Mas é o jeito dele ora bolas! E se tenho de aturar os defeitinhos de quem quer que seja em nome da amizade ou para manter as relações, porque com o Binho seria diferente, se ele me ama incondicionalmente? Sei que todo esse grude não passa de excesso de amor e zelo. Ah! Confesso também, que ele tem um cio atrasado que é um pesadelo para qualquer morador desta casa. Quando alguma cadela na rua entra ou sai do cio, ele fica atormentado e late exaustivamente por dias a fio. Completamente apaixonado, com os olhos arregalados e quase em transe, ele fica sem se alimentar e aí esqueçam, então, todas as qualidades supracitadas, porque ele fica realmente insuportável com i maiúsculo. Só me resta pedir a Deus para que esses dias passem logo e ele volte a ser o filhinho do papai, bonzinho como antes. Com dez anos de idade ele ainda é um cão virgem. [Donzelo, como dizemos aqui na Bahia, rsrs] Eu fui exigente demais na busca por uma parceira para ele, e segundo o meu “faro de pai protetor”, nenhuma cadela era boa o suficiente para ele. Ocorreu que o tempo passou e agora, ele não tem mais o mesmo vigor de outrora. E para ser sincero, acho que ele nem sabe como se faz o negócio, pois esses dias ele ficou totalmente perdido ao lado da tal cadela que entrou no cio aqui na rua. Eu amo o meu cachorro como a uma criança e não admito, sob qualquer hipótese, que ele seja maltratado ou desrespeitado, sobretudo em minha casa, por quem quer que seja. Afinal, quem ama a natureza e é capaz de enxergar Deus nas pequenezas, nas plantas, nas crianças e nos animais sabe do que eu estou falando. Abraços a todos e mil lambidinhas!


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Alguém como você



Jéu, minha Preta, você é tudo pra mim. Meu céu azul, meu mar aberto, meu banho de luar. Quando eu penso numa mulher para dividir momentos de glória ou fracasso, alegria ou angustia, fartura ou desespero, prazer ou dor, é em você que eu penso. E eu nem preciso sonhar contigo, porque você está logo aqui, ao meu lado, me dando beijocas e broncas. Todas as manhãs, todas as tardes e noites. Eu simplesmente te adoro! Como o sal ao mar, como a semente a chuva, como o frio ao vinho tinto. "Você é o poema mais bonito que eu já li"



Viva la vida!



"Quando a felicidade bate na porta, muitas pessoas estão no quintal procurando trevo de quatro folhas."

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O último grito da moda!


Rapaz, é vivendo e aprendendo, viu? Ou melhor, depois de hoje, acredito que esse já dito discursivo precisa ser reescrito para vivendo e se surpreendendo! Hoje pela manhã eu e a Jéu fomos em Itabuna para uma consulta oftalmológica e aproveitamos para fazer umas compras. Eu procurava por uma camisa de manga longa, de algodão, para usar num casamento marcado para o mês que vem, enquanto a Jéu buscava por um vestido. Pois bem, estávamos num entra em loja e sai de loja vertiginoso, quando finalmente entramos numa loja de um Senhor simpático e conversador chamado Seu Carlos, que inclusive, não por acaso, dá nome à loja. Sim, voltando ao assunto. Como disse anteriormente, eu estava a procurar uma camisa de manga longa quando o Seu Carlos começou a descer umas camisas de cor, cujos colarinhos e pulsos eram brancos. Cara! Eu nunca, em minha curta existência, tinha visto nada tão brega. Juro! E ele queria, com todo tipo de argumento, me convencer de que aquilo era o último grito [ÁÁÁÁÁ] da moda, dizendo que era o modelo que mais vendia, coisa e tal... Tudo bem, pensei eu cá com meus botões: Pode ser o lançamento que for, se eu não gostar não tem quem me faça usar, ora bolas! Achando pouco, o Seu Carlos pegou pesado comigo, dizendo que eu era jovem, mas tinha a cabeça de velho. Quando ele perguntou a minha idade e eu respondi 32, ele disse em seguida: Pois eu tenho 63 e tenho a mente de jovem, já você tem a mente de uma cara de 200 anos que só quer modelos que todo mundo usa há mais de trezentos anos. Vê se pode uma coisa dessas? A essas alturas a Jéu, claro, já morria de rir de minha cara olhando para aquelas camisas medonhas em minha frente e ainda ouvindo aquele monte de lorota do Seu Carlos. Ele disse também que tinha um monte daquelas camisas em casa e costumava usá-las para ir à igreja. Disse ainda que de 100 mulheres, 99 iriam gostar daquele modelo. Francamente! [...] Para encurtar a história, eu agradeci ao Seu Carlos pela aula intensiva de moda, inteiramente grátis e ele, para fechar com chave de ouro, aconselhou-me a abrir a mente e ser mais jovem por dentro e por fora. E logo eu que sempre me achei pra frentex! Pois é! De onde menos esperamos é que surgem as surpresas na vida. Era para eu entrar naquela loja hoje mesmo, viu? Pois eu jamais poderia supor que um homem de quase o dobro da minha idade iria me mandar abrir a cabeça. Putz... É vivendo e se surpreendendo!



terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Essa tal felicidade...



Agora há pouco, eu estava lendo os comentários deixados pelos leitores e amigos aqui no Meio Desligado e os comentários da Fá, em especial, deixados nos posts “Habitat da felicidade” e “A tão sonhada hora”, me pôs a pensar na efemeridade da vida e nas desculpas que inventamos, para nós mesmos, com a intenção de retardarmos a nossa própria felicidade, como se fôssemos detentores da eternidade, como se fôssemos permanecer jovens para sempre, ou como se soubéssemos o dia exato da nossa morte. Quer saber? Nós complicamos demais as relações, escolhemos demais o(a) possível parceiro(a), reclamamos demais de quem amamos, dormimos demais e não aproveitamos as férias, nos maquiamos demais para parecer quem não somos, esperamos demais e não fazemos acontecer, e, num contraponto louco, dançamos menos e por isso perdemos aquele hit maravilhoso, beijamos menos e esquecemos de sonhar, abraçamos menos e perdemos o calor de um abraço apertado e sincero, aceitamos menos e muitas vezes perdemos aquilo que a sorte ou o acaso tem pra dar, amamos menos e nos conformamos com a mesmice, sorrimos menos e deixamos de irradiar luz, perdoamos menos e ficamos a cada dia mais pesados e rancorosos, nos permitimos menos e aí já viu né? Ficamos em casa quando deveríamos estar curtindo tanto, e, quando nos damos conta, o dia já terminou, o trem já passou, perdemos alguém que amamos ou que iríamos amar [como saber se não experimentar?] e o tempo? Ah! Esse é implacável. Implacável e fugaz! Esse não espera os inseguros e fracos, até porque, ele urge e com a vida frenética que levamos não há espaço para indecisões, timidez, tampouco imaturidades. Só há espaço para os que agem, para os que gritam, berram e fazem valer a voz que vem do coração. Só encontra o seu lugar ao sol, aquele que chaga à frente e aproveita as reais oportunidades que a vida oferece, aquele que realiza os seus sonhos e não vive uma vida pela metade, repleta de frustrações, preconceitos e auto-censura. E no final, como li certa vez num rótulo de Serenata do Amor, enquanto estudava na UESC, e que nunca mais joguei fora a tal embalagem por julgar o texto de tamanha profundidade, apesar de que, muitos a teriam ignorado e jogado-a no lixo, mas que para mim fora um divisor de águas em minha vida: “Alcançou o sucesso aquele que viveu bem, riu com frequência e amou muito.” Forte né? Fica então alguns questionamentos: Será que você alcançou o verdadeiro sucesso? Se não, o que está fazendo a respeito a fim de alcançá-lo? Está facilitando ou dificultando o processo e destruindo as suas chances de ser feliz e bem sucedido(a)? Pense nisso! Bem, e para fechar este post com chave de ouro pus a letra da canção “Essa tal felicidade”, do saudoso Tim Maia, para que possamos refletir ainda mais sobre o que realmente importa em nossa vida e possamos então, tomar as decisões corretas para ela. Beijo e fiquem com Deus!

Essa tal felicidade - Tim Maia

Já rodei todo esse mundo procurando encontrar
Um amor, um bem profundo que eu pudesse realizar
Os meus sonhos de criança, como todo mundo faz
De formar uma família como era dos meus pais
Mas o tempo foi passando e a coisa mudou
Solidão foi se chegando e se acostumou
Essa tal felicidade, hei de encontrar
Mesmo se eu tiver que aguardar, se eu tiver que esperar
De uma coisa eu não desisto, sou fiel não abro mão
De ter filhos, ter amigos, companheira e irmãos
Se essa vida é bonita, ela é feita pra sonhar
Mais aumento o meu desejo de afinal te encontrar
Mas o que eu não me acostumo é com a solidão
Um pedaço do seu beijo ou seu coração
Isso já me fortalece me faz delirar

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Fui ali...



Galera, como já disse anteriormente, voltei a trabalhar na última quinta-feira. Agora, o que vocês não sabem é que no dia seguinte, ou seja, sexta-feira, já estava de folga, a cá, a planejar o final de semana na Ilha de Boipeba, aqui na Bahia. Ah! Que vida difícil, rsrs... A verdade é que lá é lindo! Uma maravilha de arraial. A paz, a beleza e o sossego? Moram lá sim, com certeza! Tiramos muitas fotos e assim que der, postarei aqui no blog para vocês conhecerem aquele pedaço do paraíso, também, certo? Bem, desejo para todos nós uma excelente semana, gostosa como um abraço! Porque nós merecemos. Beijo!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Anônimo disse:



Olá comentador(a) anônimo(a) do Meio Desligado, tudo bem? Li seu comentário no post "12 anos" e, mesmo desconhecendo a sua identidade, fiquei feliz em saber que você torce por mim e que lê o meu blog constantemente. Beleza! Acontece que esse lance de blog é para quem não tem medo de se expor [e eu nunca tive, do contrário, faria um diário do Bolinha e o esconderia embaixo da cama para que ninguém pudesse ter acesso] por isso, ficaria muito mais contente se você se revelasse e se tornasse membro. Você seria muito bem vindo(a) a este universo que é nosso e que, por esta razão, portanto, não há espaço para segredos, subterfúgios, tampouco anonimato. Faz, a mim, muito bem estar perto dos meus amigos e das pessoas que me querem bem, ainda que seja na blogesfera, nesse espaço virtual que nos ajunta feito fruta do conde. Fica aberto, então, para você, o convite! Câmbio desligo!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

De volta à realidade!



É, acabou! Amanhã voltarei a trabalhar. Foram 30 dias de férias muito bem aproveitados, mas agora chega, né? É hora de trabalhar de novo para ano que vem tirar outras não menos merecidas e viajar ainda mais. É bom ficar de férias, mas eu já estava com saudades do serviço, confesso. Afinal, o trabalho dignifica o homem e, em doses homeopáticas, bom que se ressalte, dá prazer de viver. Trabalhar sim. Viver para o trabalho, não! Há aí, uma grande diferença.

Gratidão, Citação e Carinho



Olá Flavinha, tudo bem? Este post é para você. Vim aqui te agradecer por me emprestar aquele DVD ao vivo do Jorge Vercilo, lembra? Só escutei esta semana, mas está bom demais! Obrigado também por ter me recrutado de volta para o time de fãs desse grande artista que nos emociona com a sua belíssima voz, suave, como o canto de um rouxinol. Ele consegue, com seus versos, nos convencer que amar vale a pena e que a sensibilidade artística pode sim, sair da lista dos ameaçados de extinção, rsrs. Acho que já comentei contigo, né? Eu gostava dele quando ele ainda era desconhecido do grande público, comprei até seu primeiro disco, coisa e tal... Mas aí, o mundo deu cá as suas voltas e não sei bem porque cargas d’agua, nós nos desencontramos. Mas ambos foram válidos: A ausência e o resgate. Não antes, mas enfim, agora. Tudo na vida acontece quando tem de acontecer e porque tem que acontecer, não é mesmo? Bem, agora, empreste-me mais das obras dele que você, porventura, tenha em casa e aguenta-me! rsrsrs Ah! Fafá, falando em emprestar, dia desses, li no Rê – passando Delicadezas, um dos blogs da Renata Fagundes, leitora Meio Desligada, a seguinte frase: "Quando a gente gosta, a gente começa emprestando um livro, depois um casaco, um guarda-chuva, até que somos mais emprestados do que devolvidos. Gostar é não devolver, é se endividar de lembranças." (Carpinejar) Legal, né? Tudo a ver! Beijo Fafá e mais uma vez obrigado por tanto carinho.


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

12 anos



No mês de janeiro eu e a Jéu fazemos aniversário de namoro e agora em 2011 completamos 12 anos juntos. Putz! Parece que foi ontem que ficamos pela primeira vez. E naquele primeiro beijo eu já sabia que seria com ela que eu me casaria. [vixe, parece refrão de música baiana, rsrs] Mas a verdade é que conviver a dois não é lá tarefa muito fácil, são tantas as diferenças que precisam, a cada dia, ser enfrentadas. Ou seriam contornadas? Não sei, não estou bem certo. São tantas as arestas que vão surgindo com as diversas situações do cotidiano e que vão se encaixando à vida, à medida em que são aparadas. Tem também a tal da TPM que é, cá pra nós, um estorvo na vida, sobretudo do coitado do marido, que, af! Precisa ter sangue de barata mesmo, para não pirar! Mas, enfim, colocando o lado ruim para escanteio, o que sobra? Ahhhh! Aí eu nem preciso dizer né leitor Meio Desligado? Não para vocês que acompanham, diariamente, a minha vida neste singelo diário às avessas. Vocês estão carecas de saber o quanto sou feliz ao lado da minha pequena. O quanto ela me diverte quando dança pra mim [é hilário], o quanto ela é uma excelente companhia e o quanto ela é responsável por manter os meus pés no chão, mas só os pés, porque a cabeça é nas nuvens mesmo, rsrs. Ela é demais! É tudo o que eu sempre sonhei! Jéu, gostaria de dizer que te amo mais e mais a cada dia que passa e que meu sonho é envelhecer ao seu lado, naquela casinha de frente pro mar, criando patos, catando conchas e contando estrelas, como disse naquele outro post, lembra? Vou aproveitar também a oportunidade para ratificar e traduzir o verso de Angel's wings, minha canção favorita do Westlife, e que tatuei em sua homenagem:


J

"Eu sei que Deus deve me amar

porque ele enviou você pra mim

nas asas dos anjos"
P.S.: Eu te amo!