Agora há pouco, eu estava lendo os comentários deixados pelos leitores e amigos aqui no Meio Desligado e os comentários da Fá, em especial, deixados nos posts “Habitat da felicidade” e “A tão sonhada hora”, me pôs a pensar na efemeridade da vida e nas desculpas que inventamos, para nós mesmos, com a intenção de retardarmos a nossa própria felicidade, como se fôssemos detentores da eternidade, como se fôssemos permanecer jovens para sempre, ou como se soubéssemos o dia exato da nossa morte. Quer saber? Nós complicamos demais as relações, escolhemos demais o(a) possível parceiro(a), reclamamos demais de quem amamos, dormimos demais e não aproveitamos as férias, nos maquiamos demais para parecer quem não somos, esperamos demais e não fazemos acontecer, e, num contraponto louco, dançamos menos e por isso perdemos aquele hit maravilhoso, beijamos menos e esquecemos de sonhar, abraçamos menos e perdemos o calor de um abraço apertado e sincero, aceitamos menos e muitas vezes perdemos aquilo que a sorte ou o acaso tem pra dar, amamos menos e nos conformamos com a mesmice, sorrimos menos e deixamos de irradiar luz, perdoamos menos e ficamos a cada dia mais pesados e rancorosos, nos permitimos menos e aí já viu né? Ficamos em casa quando deveríamos estar curtindo tanto, e, quando nos damos conta, o dia já terminou, o trem já passou, perdemos alguém que amamos ou que iríamos amar [como saber se não experimentar?] e o tempo? Ah! Esse é implacável. Implacável e fugaz! Esse não espera os inseguros e fracos, até porque, ele urge e com a vida frenética que levamos não há espaço para indecisões, timidez, tampouco imaturidades. Só há espaço para os que agem, para os que gritam, berram e fazem valer a voz que vem do coração. Só encontra o seu lugar ao sol, aquele que chaga à frente e aproveita as reais oportunidades que a vida oferece, aquele que realiza os seus sonhos e não vive uma vida pela metade, repleta de frustrações, preconceitos e auto-censura. E no final, como li certa vez num rótulo de Serenata do Amor, enquanto estudava na UESC, e que nunca mais joguei fora a tal embalagem por julgar o texto de tamanha profundidade, apesar de que, muitos a teriam ignorado e jogado-a no lixo, mas que para mim fora um divisor de águas em minha vida: “Alcançou o sucesso aquele que viveu bem, riu com frequência e amou muito.” Forte né? Fica então alguns questionamentos: Será que você alcançou o verdadeiro sucesso? Se não, o que está fazendo a respeito a fim de alcançá-lo? Está facilitando ou dificultando o processo e destruindo as suas chances de ser feliz e bem sucedido(a)? Pense nisso! Bem, e para fechar este post com chave de ouro pus a letra da canção “Essa tal felicidade”, do saudoso Tim Maia, para que possamos refletir ainda mais sobre o que realmente importa em nossa vida e possamos então, tomar as decisões corretas para ela. Beijo e fiquem com Deus!
Essa tal felicidade - Tim Maia
Já rodei todo esse mundo procurando encontrar
Um amor, um bem profundo que eu pudesse realizar
Os meus sonhos de criança, como todo mundo faz
De formar uma família como era dos meus pais
Mas o tempo foi passando e a coisa mudou
Solidão foi se chegando e se acostumou
Essa tal felicidade, hei de encontrar
Mesmo se eu tiver que aguardar, se eu tiver que esperar
De uma coisa eu não desisto, sou fiel não abro mão
De ter filhos, ter amigos, companheira e irmãos
Se essa vida é bonita, ela é feita pra sonhar
Mais aumento o meu desejo de afinal te encontrar
Mas o que eu não me acostumo é com a solidão
Um pedaço do seu beijo ou seu coração
Isso já me fortalece me faz delirar
Nem sempre é fácil "deixar a vida nos levar" e nos permitri vivenciar todas essas emoções. Mas, não custa nada tentar!!!
ResponderExcluirSempre passo por aaqui, Sandes...
ResponderExcluirHá algum tempo venho acompanhando suas postagens, mas somente agora tive a certeza de que teria q entrar para o clube dos fãs, principalmente pra te dizer uma coisa: é um orgulho da porra ter um amigo q nem vc, viu, Sandes!!!
Ah, passei aí em Ios na quarta-feira antes do teu retorno das férias... não deu, mas fica pra próxima
Um abração
Questinei a Jeanne o porquê de você não ter atualizado o blog e ela respondeu: "Ele está esperando os comentários do último post". Em virtude dessa greve, explico: realmente custei a responder porque o que li aqui me incomoda muito!!! Mas é um incômodo necessário, que me instiga a ir atrás das mudanças. Como diz a música "Epitáfio":
ResponderExcluir"Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer"...
O fato de conhecer as minhas limitações não torna as coisas mais fáceis, mas ajuda a querer transformar o que me incomoda.
Beijocas!
"Quando você ficar triste
ResponderExcluirQue seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra
Que rir é bom
Mas que rir de tudo
É desespero..."
e quem não ri de nada, só atrai doenças para o coração.
Vamos deixar a vida mais leve, vamos realmente em busca da felicidade q está nos pequenos detalhes do dia a dia, onde e com quem ao menos esperamos.
Procuro fazer de minha vida o melhor, não guardo rancor, não desejo o mal.
Estamos de passagem e temos que deixar coisas boas para sermos lembrados.