sábado, 19 de fevereiro de 2011

É o que penso!



Minha avó já dizia: A pessoa que não, gosta de animais, sobretudo de cachorros, não é alguém de confiança. E ela está coberta de razão. Afinal, uma pessoa que não curte a natureza, certamente não possui qualquer sensibilidade ou tato. Ou seja, é alguém incapaz de reconhecer Deus, no ar fresco que respiramos, na água gelada que cai de uma cachoeira ou de se comover com os olhos pidões de um cãozinho abandonado. Logo, é alguém em que temos que ficar alertas, com um pé atrás, com as sobrancelhas levantadas e com as orelhas em pé. Eu, por exemplo, fico pê da vida quando recebo uma visita em casa e essa pessoa reclama do meu cachorro. É claro que apesar de eu gostar de cachorros, não acho que eles devem permanecer dentro de casa o tempo todo, [calma, é a minha opinião!] pois o cheirinho que eles exalam, por mais que estejam banhados, tosados, coisa e tal, acabam deixando a casa ou qualquer ambiente com aquele aspecto sujinho, sabe? E apesar de manter o meu Scoobynho no fundo da casa, ele sempre tenta escapulir e acaba entrando, aí eu brinco com ele e levo logo para fora. Ele já sabe como funciona o esquema aqui em casa, especialmente quando tem alguém diferente, mas ainda assim, ele se acha no direito de vir examinar a pessoa, cheirar, lamber e fazer o seu reconhecimento, rsrs... Quando a visita gosta, tudo bem, se encanta com ele que é um principezinho super carinhoso. Mas quando a pessoa não é fã de cachorros, oops! temos aí um problema. Fico pra morrer quando a visita é daquelas histéricas que gritam com o animal. Ele está na casa dele pô! Admito que o meu Binho seja um cão babão, extremamente carente, daqueles que ficam no pé da gente e que não gosta de gargalhadas, palmas, celulares, câmeras digitais e ainda por cima não gosta que se aproximem muito de mim. Mas é o jeito dele ora bolas! E se tenho de aturar os defeitinhos de quem quer que seja em nome da amizade ou para manter as relações, porque com o Binho seria diferente, se ele me ama incondicionalmente? Sei que todo esse grude não passa de excesso de amor e zelo. Ah! Confesso também, que ele tem um cio atrasado que é um pesadelo para qualquer morador desta casa. Quando alguma cadela na rua entra ou sai do cio, ele fica atormentado e late exaustivamente por dias a fio. Completamente apaixonado, com os olhos arregalados e quase em transe, ele fica sem se alimentar e aí esqueçam, então, todas as qualidades supracitadas, porque ele fica realmente insuportável com i maiúsculo. Só me resta pedir a Deus para que esses dias passem logo e ele volte a ser o filhinho do papai, bonzinho como antes. Com dez anos de idade ele ainda é um cão virgem. [Donzelo, como dizemos aqui na Bahia, rsrs] Eu fui exigente demais na busca por uma parceira para ele, e segundo o meu “faro de pai protetor”, nenhuma cadela era boa o suficiente para ele. Ocorreu que o tempo passou e agora, ele não tem mais o mesmo vigor de outrora. E para ser sincero, acho que ele nem sabe como se faz o negócio, pois esses dias ele ficou totalmente perdido ao lado da tal cadela que entrou no cio aqui na rua. Eu amo o meu cachorro como a uma criança e não admito, sob qualquer hipótese, que ele seja maltratado ou desrespeitado, sobretudo em minha casa, por quem quer que seja. Afinal, quem ama a natureza e é capaz de enxergar Deus nas pequenezas, nas plantas, nas crianças e nos animais sabe do que eu estou falando. Abraços a todos e mil lambidinhas!


4 comentários:

  1. muito legal essa homenagem a scooby...rsrsr...amei!!!!

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  2. Tô torcendo para Jê me dar um sobrinho, porque do contrário... Se a prévia com Scooby é assim, imagine.... rs! Mas ele é mesmo muito fofo...

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  3. Sandes,
    Conheci seu blog através de uma busca no Google imagens. Fui lendo, fui gostando. Até me deparar com este post.
    Espia meu avatar: explica o motivo de eu gostar do post?
    Concordo com tudo. Assino onde?
    Parabéns pelos textos bem escritos.
    Boa semana.

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