sexta-feira, 27 de maio de 2011
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Juntos outra vez
Cara! Que delícia poder ver o Kid Abelha junto de novo. O grupo está de volta e agora completando 30 anos de carreira, com grandes hits emplacados no cenário musical brasileiro e que até hoje povoam o imaginário de muita gente boa. Sou do tempo do LP e me lembro bem do quanto era bom juntar dinheiro e correr para as lojas para comprar aqueles bolachões enormes que tinham lado A e lado B. Era tão legal poder ler os encartes, coisa e tal... Era bárbaro! Ruim era quando o encarte não continha a letra das canções. Putz! Eu ficava irado, com uma raiva profunda. Totalmente decepcionado. Naquela época não tinha toda essa modernidade de internet, que tem hoje, a vida num click. O negócio era duro, mesmo! Pior ainda era quando eu chegava às lojas e pedia os discos do KID e não encontrava. E quando eu reclamava, o cara dizia assim: _ Ah, mas o Kid Abelha nem é uma banda tão conhecida assim. Eu só tenho os discos do Roberto Carlos, Tim Maia, Agepê... Era de doer. Teve uma vez, isso há quase vinte anos, que eu consegui comprar um disco do Kid, o Tudo é Permitido, dificílimo de encontrar e já raro naquela época, devido à dificuldade de se encontrar discos bons, sobretudo aqui na Bahia, como já disse anteriormente. Sim, daí eu encontrei o dito cujo do LP, paguei e peguei um ônibus de volta pra casa. Chegando lá, liguei a radiola, abri o disco e para a minha não grata surpresa, tinha o disco do A-HA, lá dentro. Quase pirei! Voltei à loja, sem obter êxito, pois quem comprou a capa do A-HA, possivelmente levando o disco do KID, não reclamou o engano. Resultado: Fiquei a ver navios. Só consegui ter acesso ao conteúdo desse disco, muitos anos depois, já em formato de CD, quando a Warner relançou um monte de discos antigos e eu tive que recomprar todos os meus discos, só que em CD, pois a minha radiola havia dado defeito e o mundo, claro não ficou parado. Girou e meus LPs giraram junto. Mas o inegável é que a minha saga ainda perdura, a de correr para as lojas para comprar discos dos meus cantores prediletos. É sim, eu ainda compro disco original. Sou um espécime em extinção hoje em dia, sei disso. Mas não há nada que pague o prazer de um disco novo. Ah! E com o encarte contendo a letra das músicas, de preferência, rsrs.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
1 exemplo de dignidade e respeito
sábado, 21 de maio de 2011
Açucar e Perfume
Estaria sendo hipócrita se dissesse que esses doze anos juntos, vividos durante a paquera inicial, o namoro, o noivado e a atual vida de casados foram inteiramente açucarados e perfumados. Não. Jamais diria uma coisa dessas, pois não acredito em amores perfeitos, até porque não existem pessoas perfeitas. A perfeição não nos pertence. Falo de um amor humano, que erra, acerta, sorri, chora, sofre, grita, diz não, faz silêncio, se frustra, se regozija, e sonha. Sonha com um bem viver, descortinando a cada dia novas experiências, vencendo novas barreiras e obstáculos que nos são impostos pela vida, mas sempre acreditando no amor que nos uniu e que pretendemos zelar para sempre. Quando ouço a expressão casal perfeito, sinto medo e digo que não somos modelo ou exemplo para ninguém, contudo, que “somos apenas dois mulatos fazendo poses nos retratos que a luz da vida imprimiu de nós.” Noutras palavras: Somos de carne e osso. [...] Viver um grande amor parece história de novela em que os casais se beijam e fazem amor em qualquer hora do dia e lugar, tomam banho de chuva e se beijam loucamente sob a água fria, dançam na praia molhando a roupa e sapatos sem se importarem com mais nada. Não que eu tenha perdido o romantismo de outrora e que tenha agora uma visão mais real do amor. Não é isso. Mas a maturidade me fez enxergar que para viver um grande amor não precisa fantasiar tanto, vestir roupas caras, passar a lua de mel em Paris ou dirigir um carro importado. Dá para ser feliz vestindo o básico, viajando para Barra Grande e dirigindo um carro popular, pois há coisas que o dinheiro ainda não compra como a sinceridade, cumplicidade, boa-fé e vontade de acertar.
Neste dia, para mim, tão especial, eu gostaria de dividir com vocês alguns torrões de açúcar e o perfume doce de uma vida a dois tão feliz e ao mesmo tempo tão inconstante. Digo inconstante sem nenhum receio de sofrer julgamentos ou de ser alvo de segundas interpretações, mas pelo fato de entender que o nosso amor ainda esta em fase de testes e controles de qualidade rígidos, sobretudo pelo fato de ainda ser uma história inacabada, em que os protagonistas ainda encenam, representam, escrevem, dirigem, editam e sonham com a estréia, sucesso, prazer, satisfação mútua, sorte, bênçãos divinas e pede a Deus que o brilho dos holofotes não se desvaneça com o desgaste dos dias. Que seja eterno enquanto vivamos. Jéu, meu amor, sei que sou um cara chato, desligado, mas sei também que você não é santa, especialmente naqueles dias. Por isso aproveito este dia e este espaço que já é de domínio público assim como a cerimônia que nos enlaçou e que contou com a presença de dezenas de pessoas, para pedir desculpas por minhas falhas, equívocos, erros e enganos diversos, ao longo desses doze anos juntos e dizer que estar ao seu lado é bom demais, exceto nos dias de TPM, claro. Fora esses dias, é bom demais te amar! Aproveito também, para mais uma vez pedir a sua mão para que juntos possamos viver e trilhar mais outras bodas, com o mesmo amor e respeito que sentíamos antes e que nutrimos agora. Meu beijo e meu muito obrigado. Por tudo!
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Cabala [Por Yehuda]
Ontem, à noite, visitei o blog da Marina Lima e li seu último post, que, aliás, era um e-mail semanal da Cabala que ela havia recebido. Achei o texto tão claro, tão bom e interessante, sobretudo para o nosso crescimento espiritual, que resolvi postá-lo aqui no Meio Desligado. Tenho certeza que todos vocês vão gostar. Saquem só a leveza do texto. Meu abraço!
Controle-se
Novos aprendizes frequentemente me pedem para explicar Kabbalah em uma frase. Eu digo a eles que não preciso de uma frase inteira, apenas uma palavra: controle. O que quero dizer com controle? Certamente não me refiro a manipular pessoas ou situações para se adequar aos nossos desejos egoístas, e sim a habilidade de nunca ser uma “vítima” e sempre saber como transformar uma situação ruim em uma boa – para você mesmo e todos os envolvidos. Na terminologia kabbalística, controle é ver a Luz em todas as situações. E é aí que a maioria das pessoas falha. Quando alguém em nossa vida está repleto de imprevisível veneno, quando tudo acontece para nos afetar emocionalmente, quando parece que uma situação não oferecerá nada de bom, nós nos sentimos indefesos e abandonamos nossa força. Nosso desafio é ter a força, e o caráter, de sempre enxergar a Luz, mesmo nas mais sombrias situações. Podemos revelar a Luz nos perguntando duas coisas: 1. Por que isso está acontecendo comigo? 2. Qual é o todo que há para se ver aqui? A primeira questão nos ajuda a focar no que a situação veio nos ensinar e como podemos usá-la para transformar nosso caos. Isso quer dizer que mudamos nossa resposta de “como me livrar disso?” para “venha!”. Situações difíceis são simplesmente a Luz contida dentro de “klipot” (cascas de negatividade.) Fugir da situação é essencialmente negar os presentes do Criador. Reflita sobre isso… Fazer a segunda pergunta “Qual é o todo que há para se ver aqui?” tira o foco de nós e o coloca na outra pessoa — em partilha. Ao invés de focar em como a situação está nos machucando, é melhor perguntar que necessidade a outra pessoa não tem atendida e como podemos ajudar, se podemos. A beleza desses dois passos é que quando vemos claramente a resposta para pelo menos uma das perguntas, a situação começa a se resolver sozinha. Isso acontece porque quando vemos a Luz por trás da situação, já nos retiramos do papel de vítima e entramos em modo de controle. Pratique essa semana este procedimento em todas as situações difíceis que encarar. Não importa o quão doloroso seja olhar para dentro, não importa quão difícil seja encarar seus problemas, agora é a hora de retomar o controle que é seu destino. É simples assim e eficiente. Tenha uma ótima semana. Tudo de bom.
Yehuda.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Por que as pessoas morrem?
Pessoas morrem. Faz parte da vida. Na verdade, 150 mil pessoas por dia. [...] Bem, o que eu quero dizer é que nós não passamos de entes biológicos, e a morte é só o fim da função biológica. Mas não é tão simples assim. Sabemos disso, pois nunca estamos preparados para enfrentar uma situação funesta, ainda que anunciada. [...] Dizemos que a hora da morte não pode ser prevista, mas quando dizemos isso imaginamos que essa hora fica em um obscuro e distante futuro. Nunca nos ocorre que possa ter alguma conexão com o dia que já começou ou que a morte possa chegar na mesma tarde que parece tão segura e tranquila, que tem cada hora determinada com antecedência. Estava a cá a me perguntar se a ignorância no que se refere à hora da partida é mesmo necessária. E se morrêssemos amanhã, o que faríamos hoje? Dieta? Prepararíamos currículum vittae? Pegaríamos um ônibus lotado? Pararíamos de fumar? Iríamos para o trabalho? Para a academia, para a faculdade? Certamente que não. Talvez ficássemos reunidos com nossos familiares em casa e tentaríamos ao máximo fazer tudo aquilo que não fizemos durante a vida inteira. Daríamos bom dia com vontade ao motorista do ônibus. Diríamos eu te amo para um monte de gente que amamos de verdade, ou simplesmente fecharíamos todas as portas e janelas da casa e da alma, sentaríamos no sofá, de frente para a TV, contaríamos as horas, os minutos, os segundos e quem sabe até, nem tocássemos o chão. [...] Eh! Talvez por isso não devamos saber previamente o momento de morrer. Isso atrapalharia a vida. [...] Entretanto, hoje pode não ser o dia de sua morte, mas, enfim, é um dia de sua vida, e isso é motivo de celebração! Então, por que desperdiçá-lo? Vamos cantar e viver! I will never want to die.