Hoje faz 8 anos que o vulcão Cássia Eller entrou em inatividade. Desde a noite de 29 de dezembro de 2001, que não escuto meus CDs da Cássia como antes. Com o mesmo entusiasmo. Sem sentir uma dorzinha fina lá no fundo do coração. Eu me lembro que quando soube de sua morte fiquei calado alguns instantes. Em choque. Como se houvesse recebido a notícia da perda de um amigo muito querido. Que coisa inexplicável... Eu me lembro ainda, que eu fiquei cerca de 6 meses sem escutar os discos da Cássia. Eu simplesmente não conseguia. E ainda hoje é diferente... Infelizmente, é mais uma pessoa que perdeu a luta contra as drogas. E ela havia tentado. Quando apresentamos a peça Que Droga! Ao final, a Taninha sempre cita a morte da Cássia Eller para que sirva de alerta para os jovens que conheceram o talento da Cássia e para as crianças que não tiveram o privilégio de conhecê-la, para que não esqueçam de que a maioria das pessoas que envereda pelo caminho das drogas tem um final trágico. Existe um ditado que diz que só devemos nos arrepender daquilo que não fizemos. E é a mais pura verdade. A Cássia esteve aqui em Ilhéus, pouco antes de morrer, e eu não fui ao seu show. Meu Deus... se eu pudesse supor...
Cássia,
Enquanto sua voz canta rasgado
meu ouvido escuta macio
Meus olhos sorriem
E meu coração chora.
Por onde você anda agora?
Em qual estrela será a próxima parada?
O próximo show?
Sandes
Em: 20/01/02
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