Dar nome aos bois

Vou iniciar este post fazendo uma pergunta simples. Você gosta do seu nome? Bem, a verdade é que eu nunca me senti Cléber uma única vez que fosse. Sempre considerei como sendo nome de velho. Espero que a minha mãe não se magoe com isso, mas é a mais fina verdade. Ela bem que poderia ter me consultado antes de me registrar. Eu nunca processei esse nome muito bem, também nunca me reconheci nele. Não que isso tenha, em mim, gerado uma crise existencial. Não, definitivamente não é isso, mas é que quando eu era adolescente [e isso perdura até os dias de hoje, hé, hé...] eu não entendia porque meus colegas se chamavam Felipe, Maurício, Vinícius, Marcelo, ou seja, tinham nomes bem populares, e eu tinha que me chamar Cléber. Quando fiz meu alistamento militar em 1999, e pude utilizar meu sobrenome Sandes, como sendo meu nome, me reconheci de cara! E quando ingressei na PM em 2003, não podia deixar de adotá-lo, né? Hoje em dia, toda vez que preciso dizer meu nome completo para os colegas que só me conhecem por Sandes, eles dizem: Nossa! Mas você não tem cara de Cléber... [E o pior é que eu também concordo, rsrs...] Outra verdade, é que os nomes próprios iniciados em "cle" e aqueles terminados em "son", como “Cléberson”, por exemplo, nunca me soaram tão bem. Por isso, decidi que quando eu tiver um filho, vou escolher para ele um nome bem simples e prático, e só vou escolhê-lo depois do seu nascimento, pois vou olhar para o rostinho dele e ver qual nome ele me inspira. Só espero que, no futuro, ele goste e/ou entenda a minha escolha, digo, o meu momento de inspiração.