Terapia do Riso

Olá turma Meio Desligada, tudo bem? Eu e a Jéu acabamos de chegar do teatro. Fomos assistir à peça “Terapia do riso”, de uma companhia de teatro carioca que, aliás, faz jus ao nome. Nós choramos de tanto rir, do início ao fim do espetáculo. Os atores são geniais. Muito talentosos e mestres na arte do improviso. E adivinhem só quem da plateia foi pego para cristo no espetáculo? Pois é, acertou quem respondeu este blogueiro que vos fala, huhauhaua. Foi simplesmente maravilhoso! Valeu muito a pena ter ido e espero que eles retornem em breve para a nossa cidade, para outras apresentações do grupo. Abaixo postei uma sinopse da peça e alguns comentários que retirei do site deles. Quem quiser saber mais sobre o grupo e sobre o espetáculo é só acessar o link no final do post que será transportado para um lugar onde o riso cura todos os males. Valeu Israel Linhares, Hellen Suque e Carlos Alexandre, vocês são demais!

Três atores chegam à cena trazendo nas malas vários personagens que vão pouco a pouco surgindo, às vistas do público no cenário formado por três camarins. Todas compõem um grupo de terapia do riso e se revezam para contar seus problemas na cadeira do analista. No elenco estão os atores Carlos Alexandre, Hellen Suque e Israel Linhares. A direção é de Anja Bittencourt. Imagine uma sessão de terapia que promete resolver problemas através da análise em grupo com muito humor do inicio ao fim. Dinâmico e engraçado, o espetáculo consegue uma integração imediata com o público, que se reconhece em cena e se diverte através de personagens um tanto comuns, que sem papas na língua, soltam o verbo e trazem à tona suas aflições para um grande grupo de terapia, no caso a plateia. Tanto que não é incomum que alguém da plateia não resista à tentação de aceitar o convite do elenco para ocupar a cadeira da analista. “Nos inspiramos em coisas do cotidiano, nas compulsões mais frequentes.

“O elenco é versátil e maravilhoso, são talentos a serviço do humor inteligente. É um espetáculo bem estruturado que surpreende o público” - Francisco Cuoco - Ator

“A plateia ri muito e participa ativamente, os três atores exibem um ótimo potencial” - Lionel Fischer – Crítico teatral Tribuna da Imprensa

http://www.terapiadoriso.art.br/index.html

Cai o pano

Hoje pela manhã, após o café, eu sentei-me no sofá da sala, pus um disco para tocar e escutei a canção Poema, na voz do Ney Mato Grosso. Eu gosto dessa canção há bastante tempo. Sempre que a escuto lembro-me dos meus pais, dos meus medos infantis e do quanto era fácil viver, enquanto eu era ainda uma criança e sempre tinha proteção, alguém para enxugar as minhas lágrimas e me dar consolo. O ruim da idade adulta é perceber que o mundo real é meio sem graça, em tom de cinza, e que os nossos pais não são aqueles super-heróis que a gente imaginava. Foi, para mim, um choque tremendo perceber que eles são humanos como eu. Que apesar de eles terem experiência de vida, boas intenções e tal, eles são falíveis e que por isso, é fadado a eles o direito de sofrer, chorar, sentir dor, mentir, partir ou morrer. Ao crescermos percebemos que a Xuxa ganhava salário para fazer a gente feliz, que o coelhinho da Páscoa e o papai Noel não existem além da nossa imaginação, e que o fim da falta d’água no Nordeste é mera promessa eleitoreira. Não pensem que estou desgostoso com a vida, não é isso. Estou apenas passando para o papel, digo, para o blog, o filme que passou em minha mente Meio Desligada nesta manhã, enquanto eu escutava a letra do Frejat e do Cazuza.

Poema

Eu hoje tive um pesadelo e levantei atento, a tempo

Eu acordei com medo e procurei no escuro

Alguém com seu carinho e lembrei de um tempo

Porque o passado me traz uma lembrança

Do tempo que eu era criança

E o medo era motivo de choro

Desculpa pra um abraço ou um consolo

Hoje eu acordei com medo mas não chorei

Nem reclamei abrigo

Do escuro eu via um infinito sem presente

Passado ou futuro

Senti um abraço forte, já não era medo

Era uma coisa sua que ficou em mim, que não tem fim

De repente a gente vê que perdeu

Ou está perdendo alguma coisa

Morna e ingênua, que vai ficando no caminho

Que é escuro e frio mas também bonito

Porque é iluminado

Pela beleza do que aconteceu

Há minutos atrás

[Cazuza / Frejat]

Silêncio e som [tranquilidade]

Olá Galera, tudo bem? Lembram que eu havia dito anteriormente que estava me preparando para o concurso para a formação de Sargentos da PMBA e que quando tivesse novidades diria para vocês? Pois bem, matriculei-me num cursinho preparatório e estou tendo aulas à noite, de segunda a sexta-feira, das 19 às 22 horas. Apesar de todos dizerem que esse concurso apresenta falhas em seu edital e que é um jogo de cartas marcadas, estou bastante otimista em relação a ele e confiante em mim. É claro que existe a possibilidade de eu não obter êxito, pois o fracasso também faz parte da vida, mas não vou me deixar abater diante da concorrência de 40 candidatos por vaga nem temer os boatos de falta de lisura no processo seletivo. Eu estou fazendo a minha parte, assim como fiz no Concurso para Soldado em 2001 e no vestibular da UESC em 2005, nos quais fui aprovado. Quero muito passar e peço a Deus que se essa promoção for realmente algo bom para mim, que ele me ajude a passar. Quem sabe a minha carta fora marcada por ele? Huauhaua! Ah Galera! Não bastasse o concurso, o festival de música será na próxima quinta-feira, dia 04 de novembro, viu? E o último ensaio foi demais! Abraços e até breve.

"A cobra do meu paraíso"

"A minha vida tem uma menina chamada Marina

Ela é a cobra do meu paraíso

Ela é a dobra do meu paraíso

Ela é a sobra do meu paraíso

Ela é a sombra do meu paraíso

Ela é a cobra

Ela é a cobra

Ela é a cobra"

[Antônio Cícero]

Sou fã dessa mulher. Por sua coragem, seu talento, som e energia. Suas letras são verdadeiros poemas musicados e são minha inspiração. Estou sempre acompanhando o blog, torcendo por ela e tenho a certeza de que ainda irei num concerto. Preciso desfrutar, nem que seja por duas horas, dessa vida e dessa arte que, no decorrer dos anos emplacou vários hits no cenário musical brasileiro, como temas de novelas, por exemplo, e que ficaram com isso, imortalizados no imaginário dos seus fãs. Gosto dela porque sempre me surpreende. Seus arranjos levam uma massa sonora de guitarras, bateria e sintetizadores, tudo cheio de muita força e vigor. Hoje me deu saudades de ouvir Marina Lima, cantora de voz rouca e cheia de personalidade, que em 31 anos de carreira teve altos e baixos e sempre deu a volta por cima. Eu tenho todos os discos. O mais recente foi gravado em 2006 e desde então estou em standbye, rsrs... Suas musicas me lembram bons momentos e me deixam sempre com água na boca. "São céu, estrada aberta pro mar, sugar" Amo muito e espero um bocado ainda!

Gossip

"Quem faz intrigas sobre a vida alheia quer ter algo de sua autoria, uma obra que se alastre e cresça, que se torne pública e que seja muito comentada. Algo que lhe dê continuidade, é por isso que fofocar é sim uma tentação, porque nos dá, por poucos minutos, uma sensação de ser portador de uma informação valiosa, que está sendo gentilmente dividida com os outros. Na verdade está-se exercitando de uma pequena maldade, não prevista no código penal, e fofocas podem provocar lesões emocionais. Por mais inocente e absurda, sempre deixa um rastro de desconfiança, que onde há fumaça há fogo, acreditam todos, o que transforma em potencial toda fofoca em uma verdade. Não há fofoca que compense, se for mesmo verdade, é uma bala perdida, e se for mentira, é um tiro pelas costas."

[Martha Medeiros]

Ah! O amor...

"O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."

[I Cor. 13:7]

Dia do Professor

O lado bom de eu ter duas profissões, é que tenho duas datas, no calendário, dedicadas a mim. Dia 25 de agosto que é o dia do soldado e dia 15 de outubro que é o dia do professor. O Meio Desligado parabeniza a todos os professores do planeta pela árdua e, ao mesmo tempo prazerosa missão que é a de lecionar. O meu abraço mais apertado a todos os colegas, em especial, para os mestres Jeanne, Ninha, Flavinha, Silvinha, Tia Rita, Tio Rodrigo, Mivla, Lai, Valéria, Graziela, Éricka Maia, Tika, Marilu, Patrícia Pina, Eliuse Silva, Luana, Patrícia Argolo, Élida Ferreira, Mirélia Marcelino, Marialda Silveira, Gessilene Kantack e Del [meu paciente professor de violão]. Felicidades!!

"Professor é o sal da terra e a luz do mundo. Sem vós tudo seria baço, e a terra escura.Professor, faz de tua cadeira a cátedra de um mestre.Se souberes elevar teu magistério, ele te elevará à magnificência...... Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.Melhor professor nem sempre é o de mais saber e, sim, aquele que, modesto, tem a faculdade de manter o respeito e a disciplina da classe."

Cora Coralina

Yawar Huauqui

Ontem pela manhã, enquanto caminhava em direção ao conservatório, ouvi um som bastante agradável e característico, vindo lá da Praça da Prefeitura. Eram os Índios Equatorianos que voltaram a Ilhéus, trazidos pelos ventos frescos da primavera. Eu me aproximei do local da apresentação e fui mais uma vez, contagiado por aquela sonoridade ímpar e por aquele ritmo suave e envolvente que acalma o coração. Como eu teria aula naquele instante não pude ficar mais, então fui para a aula e, à tarde, voltei à praça. Eu cheguei cedo e a apresentação só começaria dali a uma hora, então sentei-me num banco que ficava de frente para eles, de modo a assistir o show de uma posição privilegiada. Enquanto os minutos escorriam, pude observar como deve ser difícil e mágica aquela vida de artista de rua. Ver aquelas mulheres amamentando seus filhos sem o mínimo de privacidade e ver aquelas crianças crescendo ante os olhos do público foi para mim, no mínimo espantoso. Mas, o que fazer se show não pode parar? Algum tempo depois eles começaram a prender às roupas que vestiam, adornos feitos de penas belíssimas e estranhas a nossa fauna e também, penduricalhos e chocalhos que, à medida que se movimentavam, produziam sons que completavam o arranjo final das canções. Eu fiquei fascinado por aquela cultura indígena tão diferente da nossa que quase não veste roupa. Bem, estranhezas à parte, o show foi excelente e compensou a espera. Eu até comprei um disco deles e trouxe comigo um pedaço de toda aquela sonoridade e misticismo presentes naquele povo. Para ser sincero, acho que eu voltei à tarde não só pelo som indiscutivelmente fantástico, mas talvez para relembrar a emoção que senti ao assistir ao filme “Dança com lobos”, ou quem sabe até, para alimentar o lado John Dunbar que existe dentro de mim.

"Presencia natural con la cual se inspira, transforma, admira y se llenan de energía los pueblos Shuara de Ecuador. Porque siempre seremos fuente de energía en todas nuestras noches donde nacen las canciones."

Yawar Huauqui

Dia de Alegria

Este blogueiro Meio Desligado parabeniza todas as crianças do Brasil pelo seu dia. Em especial, os sobrinhos Andres, Yan e Amanda. Um abraço carinhoso com cheiro de maresia, de suor de moleque levado brincando e de bolo de chocolate assando. Vocês são meus tesouros. Amo vocês!

Blogaláxia

Eu posso ficar bem só por saber que alguém está bem. Um amigo meu estava precisando ficar quieto para reorganizar as ideias e repensar a vida. Agora ele colocou os pingos nos is e está de volta com força total. Seja bem vindo Gê, de retorno, ao universo Meio Desligado. Eu sou seu fã, da sua casa, das suas palavras. E lembre-se: O seu "Mundo" não pode parar. [...] Ah! A blogsfera, ela está aí para unir as pessoas e juntar almas afins. Por "Mera Distração", sou "Meio Desligado", mas nunca esqueço de, diariamente, passar no "Mundo do Gê" e de comer "Biscoitos Struts", ainda que estejam "Cítricos Cintilantes".

Alô Alô Marciano!

“E um dia os homens descobrirão que esses discos voadores estavam apenas estudando a vida dos insetos."

Mário Quintana

Beije e ame

As emoções são cavalos selvagens, já dizia Paulo Coelho. Os sentimentos também, pois fazem o coração bater mais forte, querendo saltar peito afora, a boca secar em dilúvio e as pernas tremerem tamanho o fogo e o desejo. Faz-nos querer ir mais longe, provar da última gota, do sal. Ah! O amor... [E acho que não sou só eu que sinto não] Para que fugir, se entregar-se é a melhor saída? Arriscar e amar até o fim.

[Para a mulher dos meus dias e das minhas 1001 noites]

2 notícias

Olá turma Meio Desligada, tudo bem? Hoje tenho duas coisas importantes para contar para vocês. A primeira é que, à tarde, irei me inscrever no concurso que havia falado anteriormente, lembram? Pois é. Chegou a hora da inscrição, rsrs. Bem, a segunda notícia é que aumentei um quilo, huauhahuahua... Sei que para muitos isso pode significar coisa alguma, como sei também, que para outros pode ser algo comparável ao fim do mundo. O certo é que para mim, que sempre vivi contando gramas, é algo fabuloso, mais que demais, rsrs... [?!?!] Meu Deus... como eu posso ser feliz com tão pouco? [!?!?!]

Lendo, pensando e escrevendo

Escrever é traduzir sentimentos, sonhos, sons, corpo, mente e alma. É trazer para o mundo real aquilo que não é palpável. É encurtar distâncias, é propagar-se. Certa vez, na universidade, minha ex-professora de Português X disse-me que a escrita não dá conta de traduzir a grandeza da oralidade. Naquela época, o Meio Desligado ainda não havia nascido, por isso não houve o que contestar. Se ela repetisse hoje o que me disse tempos atrás, eu responderia para ela que a escrita acadêmica talvez não fosse mesmo capaz de comportar a imensidão do oral e de fixá-la em palavras. Porém a escrita que aqui faço, certamente comporta não apenas o que digo como é capaz de traduzir o meu pensar e o meu sentir. Ainda bem que existe este espaço. Escrever é delatar-se.

http://ctricocintilante.blogspot.com/

[Estamos todos misturados nessa blogsfera, rsrs... A postagem acima fora, por mim criada, num momento de inspiração, após a leitura do Post "De onde vem as palavras?" publicado pela leitora Meio Desligada Renata Fagundes, em seu blog, o Cítrico Cintilante. E eu convido vocês a darem uma passadinha por lá, pois o blog dela, além de belo, é muito interessante e eu visito diariamente. Um beijo Rê! E muito obrigado pelo carinho e pelas visitas ao universo Meio Desligado. Essa casa é grande e é nossa!]

Eu e vocês

Eu disse que precisaria postar menos, mas não sei bem o que acontece que me faz querer postar diariamente. Então, reorganizei o meu tempo para que sobrasse uma brechinha para o Meio desligado, pois como disse a querida Solange, em um de seus comentários, a alma precisa descansar. E o meu melhor descanso é aqui, em casa, na companhia de vocês. Escrever tem me salvado.

Sandes In Concert

Senhoras e Senhores, está chegando a hora do show. Reservem seus assentos na primeira fila porque a música vai ser boa! Este humilde escritor que vos bloga se apresentará no Teatro Municipal de Ilhéus, juntamente com os demais alunos do Conservatório Musical Shumann, dia 04 de novembro, às 19:30. Eu tocarei na minha terra, na beira do mar, para os meus amigos. E isso não tem preço. Conto com a presença de vocês!

O Meio Desligado em outras órbitas

É bem verdade que temos inúmeros submundos escondidos dentro de cada um de nós. Portas trancadas que não ousamos abrir nem para nós mesmos, no mais profundo escuro do quarto ou na solidão da noite preta. E você, Gê, como sempre, relatando conflitos como quem brinca com as palavras, reinventando histórias, fazendo-nos, de maneira literária e romântica, pensar no que somos senão um punhado de areia a se perder ao mais suave sopro do vento. Obrigado meu amigo, por seus poemas publicados em seu "Mundo particular" e por seus comentários deixados aqui no Meio Desligado. Eles me enchem de graça e me incentivam a continuar escrevendo. Meu abraço!

Visite o Mundo do Gê: http://gegoufer.blogspot.com/

A escolha certa

Amanhã será um dia muito importante para todos nós brasileiros, será o dia de decidirmos o futuro da nossa nação. Se eu sou Plínio, Dilma, Serra ou Marina? Isso não importa. Não estou aqui para defender esse ou aquele candidato, mas para dizer que compete a cada um de nós eleitores, analisar as propostas, a vida e o currículo de cada candidato para então decidir de consciência tranquila em quem confiaremos o nosso voto. Repugna-me aqueles candidatos que para conquistar votos são capazes de vender a própria mãe. Eles nem chegaram lá, e desde já, mostram o caráter torpe que possuem e os expedientes espúrios dos quais serão capazes de lançarem mão. Eu pensei muito, e amanhã, 3 de outubro de 2010, vou me dirigir à urna eleitoral para dar o meu voto, dentre as opções apresentadas, a quem acredito serem as pessoas mais bem preparadas para assumirem os cargos a que se dispõem a ocupar. Se eles serão eleitos e se farão um bom trabalho? Isso só o tempo irá dizer. O importante é que a minha decisão não foi tomada em troca de um punhado de farinha, de uma dentadura nova ou de um saco de cimento, dados por um candidato inescrupuloso que se aproveita da fraqueza e pobreza humanas, mas por enxergar em meus candidatos, a chance de uma nação mais digna para todos nós brasileiros. Dia desses, no trabalho, alguém me disse: "Mas Sandes, você é um só." E eu respondi: " Eu sou um só, mas eu e você juntos somos muitos."