Amor é cuidado, é demonstração cotidiana de se amar. É muito mais que apenas trocar experiências, beijos, fluidos, suor, carícias ou simplesmente estar ao lado da pessoa amada nas horas boas e ruins. É estar ao lado nestas horas, mas de corpo e alma. Para manter um amor vivo é necessário não deixá-lo desidratar-se. O amor alimenta-se não só de amor, mas de carinho, diálogo, espaço só, momentos juntos, cumplicidade, alegria e vivacidade mútua. Longe disso, o passar dos dias podem ser cruéis para aqueles amantes que desconsiderarem os avisos, que inobservarem as regras pré definidas do amor.
Por vezes, todo casal nota que o amor parece não ser o amor de outrora e aí está a questão: Continuar ou frear bruscamente os trilhos do amor? Calma! Antes que [mais uma vez] alguém confunda ser eu e tão somente eu o protagonista de mais um post, devo avisar que, enquanto escritor, sinto-me apto, altamente capaz e, por isso, livre para escrever sobre quaisquer assunto ou emoção que não esteja deveras vivenciando, tampouco sentindo. É o meu tal de eu lírico que ganha voz. Lembram do post anterior? Pois bem. Estou escrevendo este post após a audição da canção Grand’ Hotel, em que a Paula Toller descreve um amor que chega ao fim. Nessa balada, ela canta a história de uma paixão que é “atropelada por um caminhão”, que eu interpreto como sendo o passar dos dias em um relacionamento que perdeu carinhos, atenção e todos aqueles gêneros alimentícios que me referi acima e que são nutrientes para todo bom amor. O amor, descrito na canção, que ora fora a maior prioridade do casal, agora se torna algo banal, como um simples “bom dia”, dito sem intenção e cuidado, de forma corriqueira e automatizada. Daí, a Paula Toller termina a canção com a seguinte pergunta: Será preciso ficar só pra se viver? E então eu volto ao meu post, na linha em que pergunto se devemos continuar ou frenar bruscamente os trilhos do amor, lembram? Então, não tenho uma resposta definida a respeito, todavia levanto algumas considerações, tais como: Por que o amor se transformou em “bom dia”? Será que tudo aconteceu tão depressa ou os sinais deixaram de ser observados e considerados? Será que tudo fora dito, experimentado ou tentado? Será, realmente preciso ficar só para se viver? Existe, por menor que seja, a possibilidade de resgatar o brilho perdido dos olhos?
É muito triste perceber um amor ruindo, porém, mais triste ainda é não se mexer para tentar reverter o caos. Muitas pessoas, quando se deparam com pequenas ou grandes fissuras no amor, se atiram noutros braços em busca daquilo que, porventura lhes falta. Como se o vazio que buscam preencher desse em árvore. Seria bom se o convívio e as relações fossem feitos de concreto e, dessa forma, indestrutíveis. Mas não é assim, todos sabemos. Os laços, sejam eles familiares, de amor ou de amizade são feitos de gesso e sofrem sim desgaste e erosão com o tempo. O tempo, dizem ser, o senhor e o remédio para todos os males, mas pode também deixar de ser antídoto e passar a ser vilão e veneno. Acredito que a chama do amor pode se manter acesa sim, quando observadas todas as placas e sinalizações durante a viajem, quando atravessadas todas as vias na faixa de segurança, quando avançada apenas no sinal verde, paradas ainda no amarelo para não que venha a colidir com o “caminhão” no sinal vermelho. O Dia dos Namorados se aproxima, ainda temos quatro dias para programar algo novo e diferente, para surpreendermos nosso amor, bebê, chuchu, neném, docinho e por aí vai, para, quem sabe, tentarmos impedir a tal colisão com o tal caminhão da canção.
O amor é como um laço, é preciso ter cuidado para que não vire um nó.
ResponderExcluirAbraço!!
O amor tb regado de bom-dias e rotinas pode ser lindo... e um amor regados de eu-te-amo pode desmoronar... Quem inventou o amor, me explica por favor...
ResponderExcluirAbraços
Alexandre
http://soupretomassoulimpinho.blogspot.com/
Olá Sandes
ResponderExcluirO amor requer muito mais que palavras. Para que ele se mantenha é necessário, na minha opinião, que se mantenha a individualidade das pessoas envolvidas, que haja flexibilidade e muita compreensão.
Bjux
A gente pode até tentar desviar, segurar firme no volante, mas, se a colisão for inevitável que possamos sair o menos machucado possível.
ResponderExcluirbeeeeijo meu amigo
PRA QUEM TEM SENSIBILIDADE É UM SUPER POST!!!VC DISSE TD!!!BJS E SAUDADES DE VC!GI
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