Fim do mistério: Meus óculos foram atirados porta afora pelo Bonequinho da Fanta que esteve aqui em casa no último sábado, à noite. Na segunda-feira o rapaz que estava capinando a frente da casa encontrou-os e passou para uma vizinha, que por sua vez, passou para uma aluna do Colégio, que fica aqui em frente, que também, por coincidência, havia perdido um par de óculos na mesma noite. Outro dia, despretensiosamente, conversa vai, conversa vem, comentei com essa vizinha que estava com dor de cabeça por falta dos meus óculos, perdidos. Aí, então ela me disse que havia recebido do rapaz da capinagem um par de óculos... blá, blá, blá... Nesse momento tudo ficou claro em minha mente. Eu me lembrei que, no sábado, o Bonequinho da Fanta estava parado perto do móvel em que meus óculos estavam, e que, ao sair para a varanda ele ia atirar longe o celular da Jéu, quando foi impedido por Ninha. Lembrei-me também, que no mundo do Bonequinho da Fanta, as coisas giram, flutuam e são atiradas a esmo. Coisas como óculos, celulares... Como na imagem acima, por exemplo. Bem, para encurtar a história, fui à escola falar com a aluna e ela me disse que ao usar os óculos percebera que eles não eram os dela, perdidos no mesmo dia em que os meus foram atirados longe. Recebi os óculos de volta, meio tortos, é bem verdade, mas tudo bem. Afinal, entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Quer dizer, quando digo "todos", refiro-me ao celular da Jéu e aos meus óculos. E faço exceção à corrente de prata da Jéu que também fora atirada longe. Longe e, nesse caso, sem retorno. Ao menos por enquanto.
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