Em resumo...

Hoje, com essa chuvinha caindo no telhado, só quero assistir a um bom filme e comer uma pizza da Donatello, bem recheada, hummmm!!! Loquei A Órfã, que conta a história da menina adotada que inferniza a vida de sua nova família. A atriz Isabelle Fuhrman (foto) interpreta Esther, uma garotinha adotada por Kate (Vera Farmiga), uma ex-alcoólatra cujo terceiro filho nasceu morto e, por isso, decide adotar uma criança. Esther é uma garota que sempre usa roupas recatadas, vive com uma bíblia debaixo do braço e se diz diferente das outras crianças, o que encanta seus pais no início de seu relacionamento. Entrementes, no decorrer do filme, detalhes sobre as origens da menina e sobre sua personalidade cruel aparecem. Em resumo: Um baita filmaço com um roteiro muitíssimo bem escrito, daqueles que quando acabam você fica se perguntando: Mas qual é, não teve nenhuma falha? A Órfã é simplesmente perfeito! E ainda deixa a gente com uma pulguinha atrás da orelha sobre o fato de quem colocamos dentro de nossa casa. Para refletir sobre. Quando foi lançado no ano passado, esse filme gerou diversas polêmicas, pois, segundo os críticos e algumas entidades que se ocupam das adoções, A Órfã, de alguma forma, macularia a ideia que as pessoas fazem do processo de adoção e dificultaria ainda a decisão e o interesse das pessoas pelo ato de acolher uma criança sem família, oriunda de casas de adoção. A Jéu gostou do filme, apesar de achá-lo um pouco forte. Eu achei que o filme pode ser um retrato da vida como ela é, em que as pessoas não mostram quem realmente são, de início. E se Hollywood tem tanto fascínio por psicopatas, deve ser pelo fato de o mundo estar cheio deles.