quinta-feira, 8 de julho de 2010

[Amor e ódio é a senha]


A vida pode deixar de ser sem graça, essa é que é a grande verdade. Deixo acontecer, aproveito, faço a hora para que ela seja mais interessante e me traga surpresas. Não suportaria uma existência café com leite, em que nada de diferente acontece, a não a ser um ou dois livros que leio durante o dia, entre um tédio ou uma amargura. Sei que vocês não gostam de ler coisas tristes, principalmente num blogue, algo feito para distrair e amenizar. De vez em quando, prometo, trarei um ou dois cartoons ou piadas e vocês, então, rebolarão no chão de tanto rir. Mas só de vez em quando. Porque não posso mentir sempre, fingindo que ainda acredito na espécie humana. Não posso. Mas minto, olhem só que paradoxo. É isso, sou um paradoxo, palavra bonita e besta demais, talvez ela me salve. Apesar de eu ambicionar uma existência feliz e de procurar espalhar VIBE positiva às pessoas ao meu redor, coisas ruins continuam a acontecer e a me entristecer, como o caso da jovem Eliza Samudio, por exemplo, que, graças a Deus, agora está recebendo a atenção devida da mídia [visto que a Copa do mundo para o Brasil acabou]. Com a imprensa em cima do caso fica mais difícil a impunidade, essa é uma irrefutável verdade. Vamos torcer para que os verdadeiros culpados recebam a pena máxima e, principalmente, que a cumpram até o final. Justiça é o mínimo que podemos esperar num caso como esse, que choca a todos, até aos policiais mais experientes. Vamos torcer também para que barbáries como essas se tornem cada vez mais raras, até que deixem, definitivamente, de acontecer no mundo, para que eu possa, enfim, postar mais alegrias e menos tristezas.

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